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Expansão

UFU cria comissão para acompanhar ocupação do Campus Glória

Primeira reunião acontece nesta quinta (24/07)

Publicado em 23/07/2014 às 17:51 - Atualizado em 09/06/2025 às 22:11

Assentamento de famílias sem-teto no Campus Glória da UFU (Foto: Milton Santos)

A comissão multidisciplinar especial de acompanhamento das ações vinculadas à área do Campus Glória da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) ocupada por famílias sem-teto se reunirá pela primeira vez nesta quinta-feira (24/07), às 9h, na sala de reuniões da Pró-reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (Proex), no prédio da reitoria, no Campus Santa Mônica. A criação da comissão foi aprovada pelo Conselho Universitário (Consun) da UFU, em reunião realizada no dia 27/06.

A comissão é presidida pelo professor Leonardo Barbosa e Silva (Proex) e deve trabalhar juntamente com instituições relacionadas a movimentos sociais na cidade e região, além de Polícia Federal, Corpo de Bombeiros e outras. “Para que possamos tratar do assunto referente à desocupação e ao respeito aos direitos humanos, porque ali tem dez mil pessoas, é que nós nomeamos uma comissão que vai fazer essa interface”, declarou o reitor Elmiro Santos Resende.

A Portaria nº 642, de 30/06, designou os representantes que compõem a comissão: além de Leonardo Barbosa e Silva, os professores Flávia do Bonsucesso Teixeira (Faculdade de Medicina), Cláudio Antonio di Mauro (Instituto de Geografia), Luciano Senna Peres Barbosa (Instituto de Ciências Sociais), Helvécio Damis de Oliveira Cunha (Faculdade de Direito), Jorgetânia da Silva Ferreira (Associação dos Docentes da Universidade Federal de Uberlândia) e Fernando Garrefa (Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Design); o técnico administrativo Romildo Florentino dos Santos (Sindicato dos Trabalhadores Técnicos Administrativos em Instituições Federais de Ensino Superior de Uberlândia); o discente José Carlos Cunha Muniz Filho (curso de graduação em Direito); e a assistente social Idelma Leitão da Silva Machado (Hospital de Clínicas).

“A posição do Conselho Universitário é no sentido de alienação do bem ocupado, mas nós só faremos isso quando tiver algo de concreto, por parte da Prefeitura Municipal, de aquisição da área”, afirma o reitor. “Por outro lado, existe uma ação de desocupação movida pela universidade há alguns anos e há uma notificação por parte do juiz que proferiu a sentença no sentido da desocupação o mais rápido possível”, completa o Resende.

O imóvel foi avaliado em cerca de 65 milhões de reais pela Caixa Econômica Federal. De acordo com o reitor, a previsão é que esse valor obtido com a possível alienação da área para a Prefeitura Municipal seja totalmente empregado na infraestrutura do campus que está em construção. No segundo semestre de 2014, o Campus Glória deve começar a receber as primeiras atividades dos cursos de Agronomia, Engenharia Mecânica e Engenharia Aeronáutica.

O reitor e o prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado, foram a Brasília, no dia 15/07, e fizeram contato com a Casa Civil visando à assinatura do termo de alienação “o mais rápido possível”, de acordo com Resende. O prefeito municipal retornará a Brasília ainda nesta semana e deverá prosseguir com as negociações.

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Palavras-chave: Campus Glória ocupação comissão

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