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Saúde pública

UFU realiza campanha contra Aedes na Eseba

Atividade compõe o Dia Nacional da Educação #ZikaZero

Publicado em 19/02/2016 às 12:12 - Atualizado em 09/06/2025 às 22:14

Os mosquitos que estão voando pelos sites do governo federal, inclusive os daqui da UFU, podem ser mortos com uma "raquetada" usando apenas um clique. Mas, como deixa claro a janela que se abre, só matar o mosquito não adianta. Se até pouco tempo era conhecido como mosquito da dengue, hoje outras doenças também são transmitidas, como a febre amarela, a chikungunya e a zika. Essa última assola a população pela ligação epidemiológica com a microcefalia em bebês cujas mães contraíram o vírus durante a gravidez.

A UFU realizou nesta sexta-feira (19/02) uma conversa com estudantes do 8º e 9º ano da Escola de Educação Básica (Eseba) como ação do Dia Nacional da Educação #ZikaZero. Com a presença de equipe da Reitoria e da administração da unidade, o evento teve como objetivo abordar maneiras de acabar com o mosquito Aedes aegypti.

O professor Eduardo Nunes Guimarães, vice-reitor da UFU, disse que "a Eseba é a nossa casa" e por isso a campanha foi iniciada lá, conscientizando os adolescentes sobre a importância de atuarem como multiplicadores junto a suas famílias, indo além da atuação dos governos e instituições. O professor Marcelo Emílio Beletti, pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação (Propp), relembrou que o mosquito já é combatido desde o início do século passado, quando houve um surto de febre amarela no Brasil, que havia sido controlado até então, e que as pesquisas realizadas nas universidades também são importantes para enfrentar o problema. "Hoje, com o conhecimento e a tecnologia que temos acesso, é fundamental vencermos o mosquito transmissor", complementou o pró-reitor.

A importância da atuação dos professores do ensino básico para conscientização dos alunos, centrando em todo o potencial formativo dado pela campanha na escola, foi lembrada pela professora Marisa Lomônaco, pró-reitora de Graduação (Prograd). A professora Dalva Silva, pró-reitora de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis (Proex), também ressaltou a relevância das ações simples junto à família, feitas nas casas de casa um, como tirar a água de tampas e embalagens plásticas. Marlene Marins, pró-reitora de Gestão de Pessoas, reafirmou que o momento é grave e que é fundamental a participação de todos.

Estudantes falam sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti. Foto: Milton Santos

Com o espaço de discussão aberto para os alunos, muitas questões, como pesquisas científicas realizadas no ensino superior, iniciação científica para o ensino fundamental, saneamento básico, saúde pública, condições de manutenção da cidade, pequenas ações individuais, entre outras, foram levantadas. A estudante do 9º ano Marcela Tafelli considera que "é muito importante conscientizar toda a população pois é um risco que todo mundo pode correr, que pode aumentar cada vez mais o surto do mosquito", se não houver cuidado. Ela frisa ainda que é necessário acompanhar as populações mais pobres, principalmente por muitos não terem saneamento básico adequado e nem acesso fácil e rápido para acompanhamento da saúde.

Confira a galeria de fotos do Dia Nacional da Educação #ZikaZero na Eseba.

Palavras-chave: aedes aegypti #ZikaZero dengue vírus zika chikungunya

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