Publicado em 03/08/2017 às 17:26 - Atualizado em 09/06/2025 às 22:15
As últimas reformas trabalhistas estabelecem novas formas de reestruturação laboral. Os impactos dessas medidas ainda não foram sentidos, mas algumas obras publicadas pela Editora da Universidade Federal de Uberlândia (Edufu) anteciparam as tendências de flexibilização do trabalho e seus efeitos.
Claudelir Corrêa Clemente e Breilla Zanon são autoras de “Antropologia e contemporaneidade: redes sociais e migração qualificada” (2016). Zanon aponta o aumento da flexibilidade da organização do trabalho. O estabelecimento de redes de trabalho, com práticas como coworking (compartilhamento de espaço por profissionais autônomos ou empregados em teletrabalho) permitem maior autonomia e expressão da subjetividade do trabalhador.
Em sua obra “Novas perspectivas de tutela da saúde do trabalhador” (2016), o jurista Daniel Itokazu Gonçalves discute a monetização do risco. O autor elenca as alternativas de tutela, tais como a redução da jornada laboral, o prolongamento das férias, a vedação de realização de horas extraordinárias e a redução proporcional da jornada.
Com essas visões, Zanon e Gonçalves oferecem um diagnóstico crítico sobre as diferentes formas de trabalho. Essas perspectivas reverberam o atual ambiente laboral, servindo tanto para a reflexão crítica quanto para subsidiar argumentos nas novas negociações entre empregadores e trabalhadores.
Os livros estão disponíveis para compra na livraria da Edufu no Campus Santa Mônica ou na livraria virtual.
Palavras-chave: edufu obras livros
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