Publicado em 04/09/2018 às 12:37 - Atualizado em 22/08/2023 às 20:36
Mais de 20 milhões de itens, incluindo o fóssil humano Luzia, com mais de 11 mil anos. (Foto: reprodução Museu Nacional)
A memória cultural e científica brasileira teve, esse final de semana, sua maior perda com o incêndio que acometeu o Museu Nacional do Rio de Janeiro. De acordo com Lídia Meirelles, coordenadora do Museu do Índio da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), são mais de 200 anos de trabalho perdidos com a destruição do Museu que abrigava peças de mais de 11 mil anos, como o fóssil humano Luzia, encontrado em Minas Gerais.
Lídia Meirelles destaca que remontar o acervo é impraticável, “não tem como recuperar testemunhos. As mãos que criaram os artefatos não existem mais” e sugeriu “o que se pode levantar são as memórias de imagens”. A diretora chamou, ainda, a atenção para o fato de que “os museus brasileiros estão com uma situação frágil, com relação à segurança patrimonial”.
Confira abaixo a entrevista veiculada na FM Universitária.
Palavras-chave: Incêndio Boletim FM Universitária
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