Publicado em 05/04/2019 às 15:25 - Atualizado em 22/08/2023 às 20:33
Mostra de dança “Muda até Brotar Flor” da Universidade Amiga do Idoso (Foto: Marco Cavalcanti)
Envelhecer não é uma doença. De acordo com o Estatuto do Idoso de 2003, aqui no Brasil, idosos são as pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. O documento assegura ser dever do poder público, família e comunidade a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito.
E o que a UFU tem a ver com isso? Tudo. A universidade, por meio de projetos de extensão, busca aprender, ensinar e interagir com essa população.
Dança, artesanato, atividade física, aula de informática são algumas das práticas que acontecem no Bloco 4B, do Campus Umuarama. O projeto, de nome Universidade Amiga do Idoso (Unai), funciona há 3 anos e já formou 156 idosos. Tem duração de um ano letivo, seguindo o calendário acadêmico da UFU.
O projeto está com inscrições abertas. Serão ofertadas 90 vagas para pessoas a partir de 60 anos obedecendo ao critério de 100% das vagas para os primeiros inscritos, com prioridade para as pessoas idosas. E 10 vagas para pessoas a partir de 50 anos obedecendo ao critério de ordem de inscrição e a pessoa com mais idade. Idosos com mobilidade reduzida e portadores de necessidades especiais, quando necessário, deverão ter um acompanhante para ajudá-los durante as atividades nos campi da UFU.
As inscrições serão realizadas neste link até o dia 15 de abril por meio do preenchimento de ficha de inscrição online. A relação dos candidatos aprovados será publicada no dia 29 de abril de 2019, no endereço eletrônico www.envelhecimentohumano.com.br.
“O objetivo é o idoso continuar ativo, não ficar quieto em casa, buscar uma interação social e desenvolver todas as atividades cognitivas dele”, afirma Karina do Valle Marques, coordenadora do projeto.
São 360 horas de aulas obrigatórias, mas há também as optativas, oficinas que acontecem em diferentes períodos do dia e aos sábados.
Dentre essas oficinas, os alunos fazem o cultivo de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) - almeirão, a serralha, o alecrim, a folha de beterraba - e também o extrato de plantas medicinais.
A coordenadora, Karina Marques, explica que a diferença da Universidade Amiga do Idoso é a forma como trabalham. por ser uma turma única, promovendo maior integração entre os participantes.
Durante o ano aprendem sobre envelhecimento, bem estar, saúde do idoso, geriatria e gerontologia.
“Temos aqui um banco de tempo, em que os idosos que tenham alguma habilidade ou já passaram por determinados cursos ajudam os novatos. Aí, por exemplo, artesanato, a gente não tem um professor, são as próprias idosas ajudando umas às outras”.
Ao fim do ano letivo, o participante do projeto recebe o certificado de “Promotor do Envelhecimento Ativo e Saudável”. Aquele que se sentir apto, pode continuar como monitor no ano subsequente ao da formatura.
Palavras-chave: universidade amiga do idoso ufu
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