UFU assina acordo com Centro Comunitário Shopping Park

O acordo entre a UFU e o Centro Comunitário oficializa a parceria entre as instituições. (Foto: Milton Santos)

O pró-reitor de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Hélder Eterno da Silveira, e o reitor Valder Steffen Júnior, assinaram no dia 13/06, um acordo de cooperação técnica entre a Universidade e o Centro Comunitário Shopping Park / Missão Sal da Terra. O intuito é oficializar a parceria na execução de atividades de ensino, pesquisa e extensão e ampliar a participação da comunidade acadêmica nos projetos.

O acordo visa uma parceria entre as instituições, em que profissionais e discentes da UFU realizarão projetos, dando visibilidade aos projetos de extensão da Universidade e institucionalizando essas ações. O Centro Comunitário atende cerca de 700 crianças e adolescentes. Os 13 projetos acontecem no contraturno do horário letivo e envolvem principalmente artes,cultura e esportes, além de reforço escolar.

O professor de Engenharia Química da UFU, Marcos Barrozo, trabalha no Centro Comunitário há 18 anos e foi escolhido como o coordenador do projeto que será desenvolvido após o acordo. Para ele, “a ideia é que haja uma ampliação para que o Centro Comunitário, que é um projeto que visa o resgate social, seja um laboratório de oportunidades para os estudantes e professores que quiserem participar”.

Alguns projetos já contam com alunos da UFU como voluntários. Rodolfo Brandão, doutorando em Engenharia Química, participa há dois anos dando aulas de basquete no Centro Comunitário. “Ensino o básico e, quem sabe, criamos novas oportunidades onde antes eles não viam”, relata. Já Gustavo Tanaka e Yuri Lopes, estudantes de Engenharia Química, dão reforço escolar no projeto. Para eles, a ideia é expandir horizontes ao complementar o estudo das crianças.

O pró-reitor Hélder Eterno da Silveira acredita que com este acordo o Centro Comunitário será um local de extensão, aproximando a universidade da população. "Se envolvermos a comunidade acadêmica em ações assim, quantos participantes dos projetos poderão vir aqui fazer cursos e depois desenvolver outros projetos assim", completa.  

Barrozo acredita que a integração entre comunidade acadêmica e sociedade gera relacionamento. “Mais do que o conhecimento que a gente pode passar, olhar para os estudantes, é sonhar. O modelo é de esperança, e isso transforma a vida das crianças”, conclui.