Publicado em 12/11/2019 às 10:59 - Atualizado em 22/08/2023 às 20:32
Museu Universitário de Arte da UFU está localizado na Praça Cícero Macedo, Bairro Fundinho. (Foto: Arquivo MUnA)
O Museu Universitário de Arte da Universidade Federal de Uberlândia (MUnA/UFU) recebe três novas exposições a partir desta quinta-feira, 14/11. Xilogravura, vídeos animados em Stop Motion e pinturas reproduzindo fotografias estão entre os trabalhos que serão apresentados.
As exposições no MUnA estarão disponíveis para visitação até o dia 7 de dezembro. A entrada é gratuita e grupos podem agendar visitas por e-mail (educativo@muna.ufu.br). Confira informações sobre os trabalhos que serão apresentados:
“Geometria Híbrida”
Assinada por Mozileide Neri, esta mostra parece buscar a importância do olhar sobre a obra impressa. Seria a partir de um olhar atento que novas possibilidades de leitura ocorreriam. Cada obra impressa inspiraria ao observador um jogo de revelar e esconder significados.
O trabalho, exposto no Mezanino do MUnA, resulta do processo criativo da artista plástica com a técnica da xilogravura. O respectivo imaginário poético emergiria numa dinâmica em que a escolha de matrizes geométricas funcionaria como esquema experimental de organização que iria, pouco a pouco, dando corpo a cada obra.
Mozileide Neri é poetisa, contista, cronista e artista plástica; graduada em Produção Cultural com pós-graduação em Linguagens Artísticas, Cultura e Educação, ambos pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. É editora e designer do periódico trimestral “Labirinto Literário”. Atualmente, a artista tem quatro projetos expositivos circulando por todo o país. Conta ainda com participações em coletivas internacionais em países como Itália, França e Índia.
“Sem Pressa”
O incessante som do tique-taque. Um pêndulo de cinquenta relógios de bolso. O transbordamento do tempo. “Sem Pressa” intitula a exposição de Weimar Amorim na Sala Lucimar Belo do MUnA.
Trata-se de uma coletânea de arte em vídeos, produzidos a partir da técnica de animação Stop Motion. A artista quer convidar o público a pensar sobre nossa impossibilidade de controlar o tempo frente às adversidades da vida: o tempo em camadas, o tempo poupado, o tempo acumulado, o tempo perdido.
“Sem Pressa” é um desdobramento da instalação “Só o que não é do tempo permanece no tempo”, que Weimar apresentou, também no MUnA, em 2013. Este trabalho teve início com uma pesquisa feita pela artista, na qual perguntou a diversos amigos quais eram os cheiros que caracterizavam a sua infância. Descobriu que, para a maioria deles, os cheiros da casa dos avós eram a lembrança mais citada.
Weimar vive e trabalha em Ribeirão Preto. Possui obras no acervo do Museu de Arte de Ribeirão Preto (Marp) e no Museu de Arte Contemporânea de Campo Grande (Marco).
“Eu, Chico”
Por fim, na galeria do Museu Universitário de Arte da UFU, a atração é “Eu, Chico”, mostra na qual Célia Aloi traz o seu pai como figura central. Um personagem que, segundo a própria artista, cruza toda a sua vida a partir do momento em que a figura materna lhe foi irreversivelmente subtraída.
Essa vida, registrada em fotografias, foi então relida por Célia Aloi por meio da pintura, “microscopicamente”, conforme ela mesma define. Ao mesmo tempo em que a figura paterna lhe teria restado como âncora afetiva, teria sido também por uma leitura de sua fragilidade progressiva que a artista teria trazido para o momento considerações sobre o futuro e o próprio destino.
Residindo e trabalhando em Ribeirão Preto (SP), Célia Aloi já participou de vários grupos de estudos em artes visuais. Em seu currículo, conta com quatro mostras individuais e diversas participações em coletivas pelo estado de São Paulo.
Serviço - Exposições no MUnA
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