Conselho Universitário debate retorno presencial dos cursos de graduação

O Conselho Universitário (Consun), órgão máximo de decisão da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), realizou na tarde desta segunda-feira (20/09), sua 9ª reunião de 2021. Convocada em caráter extraordinário, a assembleia teve como pauta única o formato de oferta das atividades letivas acadêmicas referentes ao semestre 2021/1. De acordo com o vice-reitor da UFU, no exercício da reitoria e da presidência do Consun, Carlos Henrique Martins, a instituição tem até 24 de setembro para decidir sobre a forma de oferta dos conteúdos curriculares. “É o prazo suficiente para que as Unidades Acadêmicas e Coordenações de Cursos se organizem para oferecer os componentes curriculares”, explica.

Após quatro horas de debate sobre o parecer da relatora Núbia dos Santos Saad, docente da Faculdade de Engenharia Mecânica (Femec/UFU) – favorável à autorização para a realização de aulas práticas presenciais –, com o limite de tempo atingido, uma nova reunião do Consun foi convocada e também será transmitida pelo canal da UFU no YouTube. “É uma decisão esperada pela comunidade acadêmica e acredito também que por toda a sociedade. Tivemos que agendar uma segunda reunião extraordinária para as 14h desta terça-feira, 21 de setembro, para continuidade deste processo, em que esperamos completar as falas dos conselheiros e conselheiras e, em seguida, apreciar a minuta de resolução”, informa Martins.

A decisão, que compete ordinariamente ao Conselho de Graduação (Congrad), foi transferida ao Consun, após aprovação de proposta de Fernando de Oliveira Silva, representante dos servidores técnicos administrativos, na última reunião do Congrad - realizada na sexta-feira passada, dia 17. Segundo ele, há elementos muito importantes que justificam a mudança de instância de apreciação  desta matéria. “Foi no sentido de propiciar mais participação de membros da comunidade acadêmica UFU, uma vez que a composição do Consun é mais ampla que a do Congrad. Além disso, a categoria [dos técnicos administrativos] teve ciência da manifestação de alguns diretores de Unidades Acadêmicas apresentando questionamentos relevantes sobre o tema e, como eles não são participantes do Congrad, essas indagações dos diretores acerca de questões estruturais, insumos e responsabilidades, que normalmente recaem sobre as Unidades Acadêmicas, poderiam passar despercebidas”, aponta o conselheiro.

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