Publicado em 29/11/2022 às 16:20 - Atualizado em 22/08/2023 às 16:39
Apenas 36 projetos foram selecionados em todo o país para serem apresentados. (Fotos: Arquivo pessoal)
Uma pesquisa desenvolvida na Escola de Educação Básica da Universidade Federal de Uberlândia (Eseba/UFU) foi apresentada na Mostra Nacional das Feiras de Ciência, que aconteceu entre os dias 21 e 26 de novembro, no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), em Brasília.
Para participar da mostra, são selecionados até dois projetos de cada estado que já foram premiados e que tenham um currículo de apresentação em outros eventos científicos. O trabalho da Eseba que foi apresentado analisa a viabilidade e o desenvolvimento de pisos táteis à base de poliestireno expandido, o isopor. Por meio de processos, é possível transformar o isopor em uma massa plástica que é moldada e transformada nos pisos táteis.
A pesquisa iniciou-se no ano passado, com a aluna Clara Oliveira e sob orientação da professora Maísa Gonçalves da Silva. Na época, o trabalho avaliava a utilização do composto oriundo do isopor na fabricação de aeromodelos sustentáveis. Além de Oliveira, também participaram da pesquisa as alunas Camila Rodrigues e Mariane Torres. O projeto fazia parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) para a Educação Básica, promovido pela Diretoria de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Dirpe/Propp) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Atualmente, Oliveira é aluna do Ensino Médio e bolsista do Instituto Brasileiro de Iniciação Científica (Ibic). O trabalho continua sob orientação de Silva e tem a participação de Erick Lima, Raphaela Fernandes e Davi Santiago. Dentre as várias premiações, a pesquisa já ficou em primeiro lugar na categoria "Ciências Exatas, da Terra e Engenharias" do Ciência Viva; além do credenciamento para a Feira Brasileira de Iniciação Científica (Febic), para a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) e para o Encontro Internacional de Ciências e Tecnologia Estudantil Fenosista (EICYTEF), no Panamá.
“Ter o reconhecimento dentro da própria universidade e levar o trabalho para esse espaço é muito gratificante, porque estávamos nos maiores espaços do país que falam de pesquisa. É a possibilidade de dar visibilidade para a pesquisa na Educação Básica, que tem pesquisadores que fazem pesquisa de ponta”, comenta Silva.
A professora destaca, ainda, o apoio da universidade para as pesquisas, especialmente dos professores Adevailton Santos, da Feira Ciência Viva; Kleber del-Claro, que possibilitou a criação do Grupo de Estudos e Pesquisas em Inovações Tecnológicas (Gepit) na Eseba; e Murilo Vieira, atual diretor de Pesquisa e que viabilizou a implementação do Pibic na Educação Básica da UFU.
Política de uso: A reprodução de textos, fotografias e outros conteúdos publicados pela Diretoria de Comunicação Social da Universidade Federal de Uberlândia (Dirco/UFU) é livre; porém, solicitamos que seja(m) citado(s) o(s) autor(es) e o Portal Comunica UFU.
Palavras-chave: Eseba iniciação científica pesquisa Dirpe bolsa
Política de Cookies e Política de Privacidade
REDES SOCIAIS