Publicado em 22/02/2024 às 14:37 - Atualizado em 27/02/2024 às 09:34
Tiveram início, no dia 21/2, as aulas de empreendedorismo para estudantes do 9º ano da Escola de Educação Básica da Universidade Federal de Uberlândia (Eseba/UFU). É a segunda turma da escola inserida em um projeto, da universidade, que tem o objetivo de difundir a cultura empreendedora entre os jovens, por meio da pesquisa e práticas vivenciais.
A atividade está por conta da equipe do Laboratório de Inovação criado pelo Centro de Incubação de Atividades Empreendedoras (Ciaem) com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). O Ciaem é um órgão vinculado à Diretoria de Inovação e Transferência de Tecnologia da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propp).
Os 23 alunos e alunas de 14 a 15 anos de idade que compõem a turma vão participar do desenvolvimento de uma trilha empreendedora em 11 encontros entre fevereiro e agosto de 2024. Eles serão estimulados a desenvolverem habilidades técnicas — como liderar pessoas — ou profissionais, voltadas para áreas como Marketing, Gestão de Pessoas e Finanças.
A “aula inaugural”, realizada na própria Eseba, contou com a presença do pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFU, Carlos Henrique de Carvalho, da diretora da Eseba, Núbia Guimarães, e integrantes do Ciaem.
“O Projeto Inovação para Educação Básica é de extrema importância, não apenas para o Ciaem, que desenvolve o projeto, mas, sobretudo, para os nossos alunos da Eseba, que vão ter a oportunidade de realizar projetos de empreendedorismo, aproveitando, às vezes, as experiências familiares, de pequeno empreendimentos que os pais ou algum familiar realizam”, afirma o pró-reitor.
Carlos Henrique de Carvalho chama a atenção para a iniciação dos jovens no empreendedorismo. “São 23 bolsas que a Propp disponibiliza para os alunos da Eseba e o resultado tem sido muito relevante em termos disso, ou seja, a UFU já discute inovação, empreendedorismo em várias dimensões, desde a nossa formação básica, no caso, na Eseba”, destaca o pró-reitor.
A diretora da Eseba salienta o privilégio da experiência adquirida pelos alunos. “Para nós, esse projeto é muito caro [no sentido de querido, estimado], porque é a oportunidade de os estudantes terem contato com processos criativos que uma escola regular comum não tem. A gente vê com muito carinho, com muito apreço”, afirma Núbia Guimarães.
Rafaela Reis, uma das alunas da turma, está em dúvida se futuramente vai ser bióloga ou tatuadora. “Ou as duas”, complementa. “Tenho muita expectativa de aprender mais sobre empreendedorismo e aprender a ter um pouco mais de responsabilidade para lidar com dinheiro”, revela a estudante.
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Palavras-chave: empreendedorismo aula Eseba inovação CIAEM
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