MUnA apresenta três novas exposições durante os meses de outubro e novembro

O Museu Universitário de Arte da Universidade Federal de Uberlândia (MUnA/UFU) exibe três novas exposições artísticas durante o mês de outubro. Ligado a pesquisas nas áreas de História, Teoria, Crítica e Museologia da Arte, Educação e Arte em Museus, o MUnA é vinculado ao Instituto de Artes (Iarte/UFU) e fica aberto de terça a sexta-feira, das 9h às 18h; e aos finais de semana, das 13 às 17 horas. Está localizado no seguinte endereço: Rua Coronel Manoel Alves, 309, bairro Fundinho, Uberlândia (MG).

As mostras ficam em cartaz até o dia 1º de dezembro. Confira, abaixo, as principais informações de cada uma delas e fotos da visitação: 

• "PAISAGENS E(M) CLARICE": assinados pela artista Elke Coelho, os trabalhos propõem uma reflexão sobre o conceito de paisagem no campo expandido. Ela recria o texto “Água Viva”, de Clarice Lispector, com precisão, transcrevendo-o lentamente, letra por letra. A instalação conecta a literatura da escritora às pinturas e caligrafias de Coelho, onde o texto forma uma linha do horizonte que percorre o espaço expositivo, lembrando-nos que a literatura também constrói horizontes possíveis.
• "Onde Voltarão a Crescer as Margaridas?": a artista chilena Fernanda Luz Avendaño explora a interação entre a natureza e a arquitetura urbana, abordando temas como perda, melancolia e resiliência. A exposição, que se concentra em parques, jardins e cemitérios, convida à introspecção, onde as margaridas emergem como símbolos de esperança. Avendaño, ao trazer suas vivências de imigrante, entrelaça paisagens pessoais e referências do cotidiano em suas obras.
• Caravana Entre Rios": com curadoria de Yolanda Cipriano, reúne um coletivo de artistas de Ribeirão Preto — Carlos Evangelista, Felipe Campos Peres, Geciane Porto, Heloisa Frossard, Paula Chateaubriand e Weimar. O nome faz alusão à antiga denominação da cidade e simboliza a diversidade de vozes artísticas e gerações. Os artistas exploram paisagens por meio de diferentes técnicas, como desenhos, pinturas, esculturas e instalações, destacando a relevância da coletividade e do intercâmbio no cenário artístico independente. O grupo busca, por meio da itinerância, promover a representatividade da arte ribeirão-pretana e refletir sobre os caminhos futuros.

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