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Igualdade racial

Você conhece o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da UFU?

Criado em 2006, Neab promove diversos eventos, como encontros, seminários, congressos e minicursos de capacitação

Publicado em 19/11/2024 às 12:56 - Atualizado em 19/11/2024 às 13:05

Reunião do grupo de estudos do Neab (Foto: Thuanne Santos/Arquivo)

A partir de 2024, o dia 20 de novembro passa a ser feriado nacional. Nesta data, o país celebra o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. A medida governamental faz parte dos esforços de promoção da igualdade racial e combate ao racismo no país. 

Na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), a luta pela igualdade de direitos e celebração da negritude passa pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, o Neab. Criado em 2006 como fruto do movimento acadêmico por ações afirmativas, ele tem como foco o ensino, a pesquisa e a extensão.

A partir das reivindicações do Neab foi instituída, em 2020, a Diretoria de Estudos e Pesquisas Afro-raciais (Diepafro), órgão administrativo vinculado à Reitoria da UFU, no qual o núcleo de estudos está, hoje, inserido.

O Neab promove diversos eventos, como encontros, seminários, congressos e minicursos de capacitação. Para o próximo dia 30 de novembro, inclusive, está agendado o minicurso “Comissões de Heteroidentificação: conceitos, avanços e desafios das políticas de Ações Afirmativas”, atividade ministrado por Rosana Machado, docente e pró-reitora de Extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais.

No núcleo, um grupo de estudos aberto ao público realiza reuniões para discutir questões de interesse da comunidade negra da universidade. Nelas, são discutidos filmes, músicas, podcasts etc. voltados à temática afro-brasileira e étnico-racial.

Outro serviço oferecido pelo Neab é o acolhimento e auxílio a pessoas vítimas de racismo, dentro do âmbito da UFU. Em seu perfil no Instagram, inclusive, está disponível um roteiro para orientar vítimas de racismo.

Nessa mídia social, o Neab traz diversas informações sobre suas atividades. Entre elas, indicações de Leituras, como o livro “No seu pescoço”, de escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie; “Por um feminismo afro-latino-americano”, da filósofa, antropóloga, professora, escritora, militante do movimento negro e feminista brasileira Lélia Gonzalez; e “Olhos d’água”, da linguista e escritora afro-brasileira Conceição Evaristo. O perfil traz, ainda, indicações de documentários sobre a temática.

No destaque “Calendário Negro”, que rememora a história construída pelo povo preto, como a Revolta dos Malês, o maior levante de escravizados do país; o dia de tombamento da Serra da Barriga, onde nasceu o Quilombo dos Palmares, principal comunidade de resistência à escravidão, liderada por Zumbi; o dia em que foi a provada a emenda constitucional que definiu o racismo como crime inafiançável no Brasil, entre outras datas de referência. O projeto também traz datas de nascimento de personalidades pretas de diversas áreas do conhecimento, como da cultura, das artes e da ciência.

 

Saiba mais sobre o Neab em reportagens publicadas no Portal Comunica:

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Consciência Negra: existência e resistência na universidade

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Palavras-chave: Neab igualdade racial núcleo de estudos

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