Famed homenageia ex-alunos que se formaram há 35 anos

Evento reuniu ex-alunos que concluíram a graduação em 1979 - Foto: Milton Santos

Na manhã do último sábado (18/10) a Faculdade de Medicina (Famed) da UFU realizou um encontro dos formandos da sétima turma do curso de Medicina – a primeira da instituição após a federalização, ocorrida no fim de 1978. Os cem alunos iniciaram o curso na então Fundação Escola de Medicina e Cirurgia de Uberlândia (Femeciu) em 1974 e concluíram a graduação em 1979.

A reunião teve como objetivo não só fazer o reencontro dos ex-alunos, mas dar a oportunidade de eles reverem a instituição de ensino e suas modificações e avanços. “Esse evento é mais do que um encontro com colegas. É o reencontro com a escola, é o reencontro com a casa-mãe. A gente se vê outra vez menino e encontra forças, amparo espiritual, cultural, emocional para seguir em frente” define Álvaro Ribeiro Barale, integrante da turma, ex-coordenador do curso de Medicina da UFU e coordenador do encontro.

A cerimônia de entrega dos diplomas comemorativos de “reformatura” contou com uma Aula da Saudade ministrada por Alair Benedito de Almeida, ex-professor da sétima turma e, hoje, diretor executivo da Fundação de Assistência, Estudo e Pesquisa de Uberlândia (Faepu), vinculada à universidade.

“Premiando os ex-alunos - agora nossos colegas médicos - sempre há, como na cerimônia de formatura, um encontro com o professor. E o professor convidado é aquele que mais representa a história da formação médica deles. O bom professor sempre faz uma aula da saudade, mas essa aula não é uma aula teórica, tampouco é uma aula de medicina. É uma aula de vivência. É uma aula de cidadania. É o encontro de gerações que, no fim das contas, à medida que vai passando o tempo, elas são iguais. Nós éramos crianças, eles eram adultos. Agora somos todos adultos e estamos voltando a ser crianças com nosso professor”, define Barale.

Da turma que se formou há 35 anos, nove médicos passaram a fazer parte da equipe do Hospital de Clínicas de Uberlândia, sendo que quatro se tornaram docentes da universidade. “A instituição os acolheu e eles contribuíram para o desenvolvimento institucional”, observa Almeida.