Publicado em 25/07/2017 às 11:58 - Atualizado em 09/06/2025 às 22:15
Daniele Martins já foi convocada para a Seleção Brasileira de Bocha Paralímpica. (Foto: Arquivo pessoal)
Com organização do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), em parceria com a Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), serão realizados nos próximos dias, de 26 a 30 de julho, os Jogos Paralímpicos Universitários 2017. Mais de 250 atletas – de atletismo, natação, badminton, judô, tênis de mesa e bocha – vão movimentar o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. Pela primeira vez, a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) terá representantes nesta competição.
Caloura de Gestão da Informação e paratleta desde 2002, Daniele Martins vai lutar por medalhas na classe BC3 da bocha. Com passagens pela Seleção Brasileira, ela afirma que viaja para a nova disputa com boas expectativas. “Como tive que diminuir meus horários de treino por causa da grade extensa do curso que escolhi, vou tentar aproveitar ao máximo a experiência que já acumulei ao longo destes 15 anos no paradesporto”, comenta.
Além dela, a UFU também terá o acadêmico Mateus Rodrigues Carvalho, do 6º período de licenciatura em Física, na luta por medalhas na mesma classe da bocha. Completam a delegação dois nadadores: Pedro Paulo de Oliveira Molinar (aluno do sexto período de Fisioterapia e que irá disputar três provas na classe S7 – 50 e 100 metros livres e 100 metros costas) e Bruna Thais Gomes de Brito (do oitavo período de Educação Física e inscrita também em três provas – 50 e 100 metros livres S7 e 100 metros peito SB7).
Pollyana Batista Prado, do sexto período de Administração, seria a terceira integrante da equipe de nadadores da UFU nesta edição dos Jogos Paralímpicos Universitários. O agendamento de uma consulta médica importante e pela qual ela aguardava há bastante tempo, porém, inviabilizou a viagem a São Paulo.
Dirigentes
O vice-presidente do CPB, Ivaldo Brandão, afirma que a proposta dos Jogos Universitários é seguir o fortalecimento paradesportivo do Brasil desde a base. “Vimos que existia esse hiato entre o esporte escolar e o alto rendimento. Alguns atletas paravam de treinar para entrar em uma universidade; outros largavam a universidade porque precisavam treinar. Então, esta é uma forma até de as instituições de ensino superior do país incentivarem a prática esportiva entre os alunos com alguma deficiência física. Acredito que os Jogos Universitários serão muito importantes para que não precise haver essa escolha entre treinar ou estudar”, resume.
Para o presidente da CBDU, Luciano Cabral, que a parceria entre a Confederação e o CPB será fundamental para o desenvolvimento e fomento do paradesporto dentro do ambiente universitário. “A CBDU possui uma política de inclusão, de atender todo o universo dos estudantes de nível superior ofertando a plataforma esportiva. Nós não poderíamos deixar de fora este segmento, que é importantíssimo para o nosso país, que são as pessoas portadoras de necessidades especiais, principalmente quando temos recursos da Lei Agnelo Piva destinados especificamente para o paradesporto”, pontua.
Cabral enfatiza, ainda, a estrutura que a união entre as duas instituições poderá propiciar aos competidores: “o CPB é um comitê que está devidamente estruturado, que acabou de sair de uma Paralimpíada, enquanto a CBDU tem toda a estrutura voltada ao ambiente esportivo universitário; então temos certeza que iremos oferecer aos paradesportivas universitários do Brasil uma plataforma onde eles possam praticar seus esportes e desenvolver sua performance esportiva.” (Com informações das assessorias de imprensa da CBDU e do CPB)
Palavras-chave: Esportes Paradesporto paratletas bocha natação jogos paralímpicos universitários
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