Publicado em 24/11/2017 às 16:56 - Atualizado em 09/06/2025 às 22:15
Entre os dias 23 e 24, o assunto em debate na Universidade Federal de Uberlândia foi ciência. Realizada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, a VII Semana de Iniciação Científica contou com a participação de estudantes e professores da UFU e do ensino fundamental e médio.
O evento teve dois momentos de destaque: a palestra do presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), professor Ildeu Moreira, e a a apresentação dos banners por alunos de Iniciação Científica.
Presidente da SBPC, professor Ildeu Moreira (esquerda), e diretor de Pesquisa da UFU, professor Kleber Del Claro (direita). (Foto: Ygor Rodrigues)
A palestra aconteceu no Auditório do Bloco 3Q do Campus Santa Mônica. Moreira falou sobre a situação da ciência no Brasil, mais particularmente no que se refere ao momento da falta de recursos e quais ações para reverter a situação. Um dia antes da palestra em Uberlândia, o presidente da SBPC havia se reunido com membros do governo federal, em Brasília. Segundo ele, foi feita uma pressão para que se aprove para 2018 o mesmo orçamento de 2017, ou seja, que não haja mais cortes em recursos para pesquisa.
Simultaneamente, ocorreu, no Centro Esportivo Universitário (CEU), a exposição dos trabalhos de Iniciação Científica. A atividade contou com quatro sessões durante os dois dias do evento. Discentes que realizaram pesquisa no ano de 2016 apresentaram seus trabalhos para a comunidade acadêmica.
(Foto: Milton Santos)
No mesmo espaço estavam alunos do ensino fundamental e médio de algumas escolas de Uberlândia, que ali apresentaram, juntamente com graduandos da UFU, as pesquisas desenvolvidas. É o caso de Aliny Lara, aluna do nono ano da Escola de Educação Básica (Eseba/UFU). Para ela, apresentar o trabalho não é novidade. “É a quarta vez que apresento este trabalho. Já apresentei em Belo Horizonte e Santa Catarina”, afirma a aluna. A pesquisa de Aliny Lara consiste na criação de tijolos ecológicos leves, a partir de resíduos sólidos da construção civil. “São utilizados restos de pisos, outros tijolos e isopor”, ressalta.
Gabriel Gonçalves, aluno do oitavo período de Arquitetura e Urbanismo, também teve seu banner exposto no evento. “Meu trabalho parte de uma pesquisa maior, que vem do Núcleo de História de Arquitetura e Urbanismo, que consiste na catalogação dos prédios modernos do Triângulo Mineiro”, declara Gonçalves.
Cada membro do núcleo ficou responsável por catalogar prédios da arquitetura moderna da cidade de Araguari, pesquisar quem foram os arquitetos responsáveis e se eles tiveram influências dos grandes centros.
Os pôsteres da aluna da Eseba e do discente da UFU fizeram parte dos quase 500 trabalhos que foram apresentados no evento.
Palavras-chave: Ciência iniciação científica SBPC Propp
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