Professores da UFU participam de reunião sobre solo no Maranhão

Da direita para a esquerda, os professores Bruno Nery Fernandes Vasconcelos, Guilherme Resende Correa, Alan Silveira e Enio Tarso de Souza Costa (Foto: arquivo dos pesquisadores)

Os docentes Enio Tarso de Souza Costa, Bruno Nery Fernandes Vasconcelos e Guilherme Resende Correa, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), participaram, entre os dias 19 e 26 de outubro de 2019, da XIII Reunião de Classificação e Correlação de Solos, que ocorreu no estado do Maranhão (XIII RCC – MA).

Costa, Vasconcelos e Silveira atuam nos cursos graduação em Agronomia, Engenharia Florestal e Geologia e no Programa de Pós-Graduação em Agricultura e Informações Geoespaciais, no Campus de Monte Carmelo, e Correa, atua no curso de graduação e no Programa de Pós-Graduação em Geografia, no Campus Santa Mônica.

A Reunião de Classificação e Correlação de Solos é um importante e tradicional evento técnico-científico, promovido pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. Geralmente, ocorre a cada dois anos, em diferentes estados, com o objetivo de promover a validação e o aprimoramento do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS), bem como contribuir com a região, por meio da observação in loco de diversos perfis de solo representativos de diversos ambientes. 

Neste ano, esse evento técnico-científico foi realizado  no estado do Maranhão, percorrendo áreas dentro do estado representadas por três biomas (Amazônia, Cerrado e Caatinga) e diversos ambientes de transição, além de campos inundáveis, restingas e manguezais.  

As RCCs se diferem das demais reuniões e congressos por uma dinâmica própria, com práticas de campo, das quais participam especialistas, técnicos, professores e pesquisadores que atuam, sobretudo, nas áreas de Gênese e Morfologia do Solo, Levantamento e Classificação do Solo, Pedometria e outras áreas afins.  

A participação desses profissionais tem o propósito de subsidiar o desenvolvimento do SiBCS, adquirir o conhecimento de novos pedoambientes; contribuir para unificar as normas e os critérios empregados para a descrição de perfis, classificação de solos e interpretação de levantamentos pedológicos; contribuir com o aprimoramento das determinações analíticas; discutir as questões referentes à aptidão agrícola dos solos, suas potencialidades e limitações; e ampliar o relacionamento entre empresas governamentais e privadas e entre técnicos e pesquisadores da área de ciências do solo, estimulando a formação de novos grupos de pesquisa e fortalecendo os grupos já existentes.