Projeto Prelúdio apresenta o Recital dos Professores - edição especial

Na noite desta terça-feira, 7 de junho, o Projeto Prelúdio apresenta a edição especial do recital dos professores do curso de Música da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). A apresentação musical é aberta para toda a comunidade e acontecerá na sala Camargo Guarnieri, localizada no Bloco 3M do Campus Santa Mônica, com entrada gratuita. O evento conta com vários estilos musicais, do clássico ao popular, ou seja, um repertório bem abrangente para envolver e encantar o público.

As atrações da noite são: Carlos Menezes irá tocar “O Sal da Terra”, de Beto Guedes, no violão; César Traldi fará a apresentação de uma composição própria, no tímpano e tape; tanto Rosiane Lemos quanto Flávia Botelho tocarão piano; Alexandre Teixeira e Eduardo Túllio, juntos, vão executar algumas músicas no trombone e marimba, respectivamente; Mábio Duarte, no violino, e Ernani Machado, no piano, também se apresentarão juntos; Poliana Alves participará do recital com apresentação de canto; Thiago Freitas é mais um que tocará piano; Silvano Baia, no violão e gaita; e Rosiane Lemos e Rodrigo Oliveira farão a apresentação do piano a 4 mãos.

Esse recital já é a terceira edição especial que acontece neste ano, de modo presencial, no pós-pandemia. A primeira delas contou com a participação dos ingressantes do curso de Música da UFU e a outra, realizada duas semanas depois, com os veteranos. A coordenadora do Projeto Prelúdio, professora Rosiane Lemos, já adianta que, após essa edição, as próximas serão com os alunos que estão cursando a graduação atualmente. “Agora é a [edição] dos professores. Nas próximas acontecerão as dos alunos do curso. Esporadicamente, nós temos as edições especiais com convidados. Pode acontecer de alunos, que tenham um trabalho em evidência no curso, serem convidados para uma edição especial. Os convidados são tanto internos do próprio curso quanto de fora, de Uberlândia.”

 

O projeto

O Prelúdio é uma ação de extensão do curso de Música da UFU e acontece em todas as terças-feiras no Bloco 3M. Ele foi criado em 2009 e vem construindo um espaço de prática musical e formação, além de se mostrar como um espaço de experimentação da performance musical e aprimoramento dos estudantes. A proposta é realizar audições semanais dos alunos do curso de Música e com convidados nas edições especiais.

O aluno Luiz Marcelo Costa é um dos graduandos que já participou do recital. Ele se apresentou em uma das edições pós-pandemia, que marcavam o retorno ao presencial, e diz ter se sentido muito nervoso, já que não tinha tanta experiência de palco. O estudante passou a integrar o projeto para que ele passasse a ter a experiência com apresentação em público. Com o retorno do evento para o modo presencial, ele pretende participar o máximo possível para se habituar cada vez mais com o palco.

Luiz Costa entrou para o curso de licenciatura em Música na UFU em 2020, no ano em que as atividades presenciais foram paralisadas por conta da pandemia da covid-19. Seus dois primeiros anos de aula foram de forma remota, o que, segundo ele, dificultou um pouco a aprendizagem: “Enfrentei várias dificuldades, principalmente para conciliar trabalho e aulas em vídeo e fazer a aula de instrumento sem ter a professora ao meu lado, o que também foi um grande desafio, pois além dela não ter uma visão completa de como meu corpo se relaciona com o instrumento, várias dificuldades técnicas apareceram, como delay de áudio, má qualidade sonora, problemas de conexão. Muitas vezes, situações que pareciam erros na minha execução, na verdade eram as limitações que as videochamadas impuseram.”

Mesmo com as dificuldades, o graduando vê com bons olhos seu desempenho no modo remoto e afirma que conseguiu entregar lindas obras para exibir no canal do Projeto Prelúdio no YouTube para os recitais virtuais. O instrumento foco de sua formação é o piano, companheiro que o acompanha desde o dia que nasceu, como ele fala. “Com o passar dos anos, [o piano] se tornou uma grande ferramenta para me expressar artisticamente. Na minha trajetória tive bons professores que puderam me guiar e, apesar de tocar outros instrumentos e cantar, o piano se tornou uma extensão de mim. Poder me especializar nele, por meio do curso superior de Música, é um dos caminhos para tornar mais fácil e verdadeira a expressão da música que existe em mim”, completa o futuro musicista.

 

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