Edufu integra a nova diretoria da Associação Brasileira das Editoras Universitárias

Foto: Divulgação/Edufu

A Associação Brasileira de Editoras Universitárias (Abeu) realizou, durante o 5º Seminário Brasileiro de Edição Universitária e Acadêmica e a 35ª Reunião Anual, a eleição de sua nova diretoria para o biênio 2023-2025. A Universidade Federal de Lavras (Ufla) foi anfitriã dos encontros anuais e, consequentemente, da votação.

Durante a Assembleia Geral da Abeu, no dia 10 de maio, foi eleita a chapa vencedora que assumiu a direção da associação para os próximos dois anos. Dentre os membros eleitos, está Alexandre Guimarães, diretor da Editora da Universidade Federal de Uberlândia (Edufu), que ocupará o cargo de diretor da Regional Sudeste.

“O cargo demanda muita responsabilidade, visto que é a primeira vez que a Edufu integra a diretoria da Abeu. Além disso, a Regional Sudeste é a que congrega mais editoras. Contudo, o que me motiva é poder trabalhar por uma Política Nacional do Livro Universitário, cujas diretrizes encontram-se na Carta de Lavras”, comenta Guimarães.

O processo eleitoral foi marcado por debates e discussões entre os participantes do 5º Seminário Brasileiro de Edição Universitária e Acadêmica e da 35ª Reunião Anual da Abeu. Os eventos reuniram representantes de editoras universitárias de todo o país, promovendo uma troca de experiências e uma reflexão sobre os desafios e perspectivas do setor editorial acadêmico.

Documento

Além da eleição da nova diretoria, a 35ª Reunião Anual da Abeu também foi palco da entrega de uma carta de compromissos do setor editorial universitário ao Ministério da Cultura. Intitulada "Por uma Política Nacional do Livro Universitário: conhecimento e ciência para a reconstrução democrática do País", a Carta de Lavras apresenta diretrizes e demandas fundamentadas nas discussões ocorridas durante o evento.

"A Carta do Congresso da Abeu em Lavras apontou a importância da suspensão da vedação federal de cargos editoriais e a do estabelecimento do marco regulatório das editoras universitárias. A proibição da existência de editoras no Brasil por mais de 300 anos e o atraso de mais de 400 anos para a criação de universidades têm o seu legado. As editoras sempre foram ligadas às universidades. O trabalho editorial acontecia antes mesmo de Gutenberg, por meio dos copistas autorizados. O marco legal para que as editoras universitárias possam funcionar sem problemas burocráticos ou fragilidade jurídica é um passo importante na superação da imensa herança colonial do Brasil", ressalta o novo diretor da Regional Sudeste da Associação Brasileira de Editoras Universitárias.

A carta tem como objetivo estabelecer uma Política Nacional do Livro Universitário, visando fomentar a produção e a disseminação do conhecimento acadêmico e científico no país. O documento destaca a importância do setor editorial universitário para a formação de profissionais protegidos e para o desenvolvimento do país, como um todo.

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