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PESQUISA

Como sua personalidade impacta no enfrentamento da crise climática?

Rede Resiclima convida voluntários de todo o país para estudo por meio de um questionário on-line

Publicado em 11/06/2024 às 14:34 - Atualizado em 18/07/2024 às 12:04

Traços de personalidade e condições socioeconômicas podem ser determinantes para eficácia de ações diante das mudanças do clima (Imagem: Freepik)

Extrovertidos, introvertidos, onívoros, vegetarianos, veganos, matutinos, vespertinos, mais ou menos sociáveis. Como será que esses e outros traços de personalidade podem influenciar nas atividades de conservação da biodiversidade e percepção da emergência climática? 

Essa é a pergunta que a Rede Resiclima, da qual a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) faz parte, quer responder com a colaboração de voluntários de todas as regiões brasileiras. 

“Queremos entender como diferentes personalidades influenciam a disposição para conservar a natureza”, explica o doutorando da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Carlos Henrique Tavares Mendes, pesquisador responsável pelo estudo, sob orientação do professor Ulysses Paulino Albuquerque, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

A abordagem deste estudo também leva em conta as condições socioeconômicas da população brasileira. “Na literatura científica, já existem pesquisas, principalmente no norte global, que mostram uma ligação entre a personalidade e as mudanças climáticas. Nosso estudo surgiu da dúvida se essas correlações observadas em países do norte global também se aplicam a um país do sul global, como o Brasil, que tem muitas desigualdades sociais e econômicas”, detalha Mendes.

Para participar da investigação, intitulada “Influência dos traços de personalidade na predisposição para a conservação da biodiversidade e na percepção da emergência climática”, é necessário ter 18 anos ou mais e dedicar alguns minutos para responder o questionário on-line

 

Resiclima

O estudo sobre personalidade e mudanças climáticas é uma das pesquisas desenvolvidas no âmbito da Rede Resiclima, uma colaboração interinstitucional composta por pesquisadores dedicados ao estudo das mudanças climáticas em diversas universidades brasileiras e internacionais.

Logo da Rede Resiclima
Ilustração: Murilo Silva / @murilo_silva_ilustrador

O professor Wallisen Tadashi Hattori, da Faculdade de Medicina (Famed) da UFU , integra o grupo e ressalta que investigar a correlação entre personalidade e meio ambiente “é crucial para entendermos melhor e agirmos de forma eficaz contra as mudanças climáticas”.

Além disso, Mendes destaca que a colaboração entre diferentes áreas do conhecimento, propiciada pelo grupo, favorece a qualidade do trabalho. “Um facilitador desse processo é o caráter interdisciplinar de todas as pesquisas que a Rede Resiclima está desenvolvendo, além das parcerias internacionais”, finaliza. 

Além da UFU, da UFRPE e da UFPE, participam da rede a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a Universidade de Pernambuco (UPE), a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), a Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), a Universidade de Michigan nos Estados Unidos, a Universidade de Turku na Finlândia, e a Universidade de Osnabrück na Alemanha.


 

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Palavras-chave: Resiclima pesquisa mudanças climáticas

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