Publicado em 17/07/2024 às 08:26 - Atualizado em 26/07/2024 às 08:06
Com um final de semana de muito samba e integração, baterias universitárias (BUs) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) mostraram que não é só no eixo Rio-São Paulo que se encontra um bom time de batuqueiros. Nos dias 5, 6 e 7 de julho, aconteceu na Expo Águas, na cidade de Sumaré (SP), a Taça das Baterias Universitárias (Tabu), competição entre BUs de várias cidades de Minas Gerais, São Paulo e do Paraná. Dentre as 23 participantes do evento, dividido em dois grupos, a UFU foi representada por quatro BUs e todas elas ficaram entre as cinco melhores das suas divisões.
No grupo “Estrela”, que corresponde à primeira divisão da competição, apenas a Meritíssima, BU da Associação Atlética Acadêmica (A.A.A.) do Direito da UFU, competiu. Era a primeira vez da “Meri” disputando nessa divisão e o grupo conseguiu ficar na quinta posição. Além disso, ela também ganhou em dois estandartes, que são dedicados a naipes individuais da bateria: o agogô e o complementar (xequerê).
Já no grupo “Ascendente”, segunda divisão, participaram a Computaria, BU da A.A.A. da Computação; a Mercenária, BU da A.A.A. Monetária; e a Predadora, BU da A.A.A. Humanas. Elas conquistaram, respectivamente, terceiro, quarto e quinto lugares da competição. Com isso, a “Comp” garantiu acesso ao grupo Estrela e competirá na primeira divisão na próxima edição da Tabu. Estas baterias também faturaram alguns destaques individuais: a “Preda” levou o estandarte de melhor mestre, enquanto a Mercenária teve o ritmista destaque da divisão.
Rick Gomes, egresso do curso de Sistemas da Informação (SI) e mestre da Computaria, entrou para o universo das BUs da UFU em 2019, sendo que, antes de "mestrar", sempre tocou o chocalho. Ele afirma que a conquista do terceiro lugar no grupo Ascendente foi algo mágico. “A gente competiu ao lado de baterias fantásticas, tanto aqui da UFU, quanto baterias que são referências no cenário de BUs. As baterias que pegaram o primeiro e segundo lugares, que foram a ESPM e a Bandida, são muito consolidadas. Então, desde antes de subir ao palco, a gente já tava feliz de compartilhar o palco, por poder competir com essas baterias. Não só elas quanto as outras, com as quais a gente não tinha competido também. Foi uma conquista 'muito top'; é algo que a gente esperava ter um bom resultado porque a gente confiou em todos os processos que a gente fez.”, complementa o mestre.
O bacharel em SI conta que todo o processo, desde a seletiva até a apresentação, foi muito importante. O grupo, por ser novato na Tabu, teve que criar um vídeo, hino, foto, além de responder a um questionário para participar da competição, assim como os outros estreantes. “Foi um processo muito especial porque juntou não só os ritmistas, mas um monte de gente da gestão, um monte de alunos novatos também, que conseguiram ajudar a gente a se classificar para o torneio. [...] E, desde o começo, todo o processo de ensaio técnico para melhorar os fundamentos, quanto para a criação do desenho, a gente confiou muito. Estávamos com uma mentalidade de que, independentemente do resultado, a gente ficaria 'de boa' e acabou que 'deu bom' [no final]”, relata Gomes.
A Tabu
A Taça das Baterias Universitárias é uma competição anual de BUs. "A Tabu tem a missão de aperfeiçoar e incentivar todo e qualquer desenvolvimento de BUs do país, criando uma integração entre as universidades participantes, a fim de evoluí-las tecnicamente e manter viva a cultura", como conta Yasmin Clabunde, estudante do sexto período de Direito. Com isso, as quatro equipes da UFU que participaram desta competição figuram entre as melhores BUs do Brasil, representando não só Uberlândia, como também o estado de Minas Gerais.
A avaliação que as BUs recebem na Tabu contribui para as alterações e aprimoramentos nas apresentações das baterias. Além disso, as equipes também ganham visibilidade no cenário de BUs, levando mais voz e credibilidade para os grupos mineiros; sem contar a integração que acontece com baterias de diversos lugares do Brasil.
A futura bacharel em Direito, que faz parte da “Meri”, há dois anos, e da UFUteria, toca chocalho e xequerê. Ela opina que esse cenário das BUs da UFU só é possível devido ao grande esforço desempenhado pelas equipes. “Aqui na UFU todas as baterias são próximas, em relação a amizades, 'rolês' etc,, mas também nos ajudamos na questão musical! Essa união, devemos em sua maior parte à UFUteria, pois lá que nos unimos e nos conhecemos e fortalecemos mais ainda esse movimento de BU enorme de Uberlândia”, completa Yasmin Clabunde.
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Palavras-chave: bateria universitária competição #cultura
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