Pesquisa convida mulheres hipertensas após a menopausa para estudo sobre benefícios do suco de beterraba

O suco de beterraba pode ser benéfico para o tratamento da hipertensão arterial. Uma pesquisa em andamento na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) busca entender quais os efeitos dessa suplementação alimentar em um público predisposto a desenvolver a doença: mulheres após a menopausa.

Realizado no Grupo de Pesquisa em Exercício, Saúde da mulher e Cardiometabólica  (GEPEMCardio), o estudo é coordenado pela pós-doutoranda Ana Luiza Amaral e pela doutoranda Ludimila Ferreira Gonçalves, ambas na área de Ciências da Saúde, sob orientação do professor Guilherme Puga, da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (Faefi/UFU).

Para avançar, elas precisam de voluntárias que cumpram os seguintes requisitos:

• Ser mulher com idade entre 50 e 60 anos;
• Ter parado de menstruar há pelo menos um ano;
• Ser hipertensa;
• Não fazer reposição hormonal.

Durante a pesquisa com a suplementação do suco de beterraba, as participantes receberão gratuitamente os resultados de exames de bioimpedância para medir os índices de composição corporal e de Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (Mapa).

Além disso, se quiserem, as voluntárias terão acesso ao projeto de extensão “Saúde da mulher: menopausa e atividade física”, que envolve atividades físicas como pilates, hidroginástica e treinamento funcional. “As mulheres que participam do projeto de extensão podem ser sempre convidadas a participarem de outras pesquisas do nosso grupo”, completa Amaral.

Se você se encaixa nos critérios ou conhece alguém que se encaixa, entre em contato com as pesquisadores responsáveis pela pesquisa para participar:

Ludimila: (34) 98413-6359

Ana Luiza: (34) 99728-0682

Pesquisa em saúde da mulher

O GEPEMCardio/UFU já estuda, há dez anos, as respostas do exercício físico e nutrição em mulheres após a menopausa, população escolhida por ser mais predisposta a desenvolver problemas cardiovasculares. “Existem várias mudanças fisiológicas no corpo da mulher durante o período do climatério, incluindo a redução dos níveis do hormônio estrogênio e a cessação da menstruação (menopausa). Como o estrogênio é um hormônio cardioprotetor, após sua redução em nosso corpo, há um risco aumentado de desenvolver doenças cardiometabólicas, devido à redução da dilatação dos nossos vasos e aumento da pressão arterial, levando a hipertensão”, explica Amaral.

O grupo tem apoio de órgãos de fomento, como a Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

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