UFU realiza I Maratona de Física do Ensino Médio

Na última sexta-feira, 5,  aconteceu a I Maratona de Física do Ensino Médio da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). O evento, desenvolvido pelos participantes do Programa de Educação Tutorial do curso de Física (PET Física), contou com a participação de 18 escolas públicas e privadas de Uberlândia e região. As equipes eram formadas por três estudantes do ensino médio, sendo obrigatória a participação de uma pessoa do gênero feminino. 

A maratona funcionou em quatro etapas, sendo: a primeira com questões fechadas; a segunda e a terceira com uma questão aberta; e a quarta com uma questão prática. As questões tinham o nível de dificuldade gradual de acordo com cada fase. O pódio da competição ficou: 

Desenvolvimento das questões

A maratona foi pensada e desenvolvida pelos estudantes do PET Física com o objetivo de estimular o interesse dos estudantes pela física e suas particularidades. A ideia era que cada participante sugerisse uma questão e, a partir das sugestões, as questões eram debatidas em grupo. A discente da UFU, Maria Cecília Confessor, que ajudou na elaboração das provas, comentou como o projeto a ajudou em seu desenvolvimento acadêmico: “Eu acho que me agregou muito academicamente, pelo desenvolvimento cognitivo de pensarmos em criar questões, além do contato maior com o trabalho em equipe”, afirma a futura física.

Além disso, a estudante também relatou sobre a gratificação do desenvolvimento da maratona: "É uma satisfação ver que todo o esforço valeu a pena e que os participantes vieram, até porque são eles que fazem o evento.”

Da escola para a universidade

A professora de física da escola Nossa Senhora do Amparo, Pamela Karen, comentou sobre a preparação de seus estudantes para a maratona: “Não houve uma preparação específica, pois achei que eles iam ficar mais tensos. Como eles já estudam frequentemente, apenas os trouxe para ver o que ia acontecer.”

Pamela também destacou a importância da competição para o mundo científico: “Eu acredito muito na divulgação científica, especialmente dentro do Brasil, onde a ciência é desvalorizada”, destaca Karen.

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