Publicado em 26/04/2022 às 09:32 - Atualizado em 05/09/2023 às 19:23
Episódio #44 do podcast Ciência Ao Pé do Ouvido trás pesquisadora para falar sobre as relações no mercado de trabalho e o impacto da pandemia nessa área (Imagem: Ludimila Marques)
No dia primeiro de maio de 1886, diversos trabalhadores foram às ruas dos Estados Unidos pedindo pela redução da carga horária máxima de trabalho. Até antes da virada do século 20, diversas pessoas trabalhavam cerca de 16 horas por dia, o que resultava em cerca de 100 horas semanais. A luta dos trabalhadores gerou resultado e se espalhou por diversos países, em que empregadores instituíram as atuais 8 horas de trabalho diárias e passaram a comemorar, no dia primeiro de maio, o Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador.
No Brasil, a maior mudança nas relações de trabalho aconteceu em 1943, quando o governo de Getúlio Vargas assinou o decreto que instituiu a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que garante direitos básicos aos trabalhadores, como o salário mínimo.
Nos dias atuais, o mercado de trabalho foi um dos vários ramos afetados com a pandemia de covid-19. De acordo com um levantamento do IDados, com base nos indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do ano passado, em média, 377 brasileiros perderam o emprego por hora no auge da pandemia. Ainda de acordo com o estudo, em 2021 foram mais de 3 milhões de trabalhadores desempregados em relação ao ano anterior.
Além do aumento do desemprego, o número de empregos informais aumentou durante a pandemia. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ainda em 2020, 68% dos trabalhadores que ficaram sem trabalho tinham postos informais.
Esse é o tema de uma das várias pesquisas realizadas pelo Centro de Estudos, Pesquisas e Projetos Econômico-sociais (Cepes), órgão criado em 1977 e vinculado ao Instituto de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Uberlândia (IERI/UFU).
Qual o real impacto da pandemia de covid-19 no mercado de trabalho? Como é a diferença de gênero nesse ambiente? Por que hoje, no Brasil, ser cientista e pesquisador não é considerado profissão? Empregos informais e a era da uberização, esse é o trabalho do futuro ou o futuro do trabalho? Quem responde essas e outras perguntas é a Ester Ferreira, economista do Cepes, no episódio #44 do podcast Ciência Ao Pé do Ouvido. Ouça agora nas principais plataformas de streaming.
Política de uso: A reprodução de textos, fotografias e outros conteúdos publicados pela Diretoria de Comunicação Social da Universidade Federal de Uberlândia (Dirco/UFU) é livre; porém, solicitamos que seja(m) citado(s) o(s) autor(es) e o Portal Comunica UFU.
Palavras-chave: CEPES podcast trabalho Ciência ao Pé do Ouvido
Política de Cookies e Política de Privacidade
REDES SOCIAIS