Pró-reitoria reúne diretores para explicar orçamento

Para pró-reitor, 2016 será um ano de desafios. (Foto: Milton Santos)

Na tarde desta terça-feira, 08/03, a Pró-reitoria de Planejamento e Administração (Proplad) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) se reuniu na Reitoria, no Campus Santa Mônica, com diretores das Unidades Acadêmicas e das Unidades Administrativas para esclarecer e discutir a gestão dos recursos financeiros da universidade.

Foi apresentado pela Proplad o “Plano Orçamentário para 2016”, contendo tabelas, gráficos, fórmulas e textos explicando a proposta da pró-reitoria para a distribuição do orçamento da UFU para as unidades Acadêmicas e Administrativas no decorrer deste ano.

Nos R$ 864,37 milhões do orçamento da UFU para 2016, estão incluídas as despesas obrigatórias, como salários, benefícios, encargos sociais, ou seja, as que não há flexibilidade e as discricionárias (ou não obrigatórias).

Na reunião, foram discutidas, mais detalhadamente, as despesas discricionárias, como custeio (material de consumo, transporte, iluminação etc.) e investimentos (equipamentos, obras, material permanente etc.). “É o orçamento que a gente tem alguma governabilidade sobre ele, que a gente pode decidir se vai fazer ou não. Ele gira em torno de, o custeio, R$ 130 milhões, e investimento, na ordem de R$ 30 milhões”, explica o professor José Francisco Ribeiro (Tito), pró-reitor da Proplad.

Para explicar o plano, o pró-reitor mostrou o cenário macroeconômico apresentado por técnicos do Governo Federal na 147ª reunião ordinária do Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais e Ensino Superior (Andifes), realizada nos dias 24 e 25 de fevereiro em Brasília. No panorama, foram mencionados os cortes no orçamento do Ministério da Educação e apresentadas estratégias de contingenciamento do governo.

Para ajudar no entendimento do planejamento proposto para o exercício de 2016 na UFU, o pró-reitor apresentou a execução do orçamento da universidade em anos anteriores. Em 2015, destaca o plano, a universidade deixou de receber R$ 33,56 milhões devido ao contingenciamento (R$ 20,97 que seriam para custeio e R$ 12,58, de capital). Além desse valor, outros R$ 8,4 milhões de 2015 foram comprometidos para cobrir despesas de 2014 (restos a pagar).

Ribeiro afirma que, em relação ao orçamento, 2016 é um ano de desafios. “Nesses momentos é que a gente tem que buscar soluções inovadoras, sendo, sobretudo, criativos e tentar maximizar aquilo que a gente faz, às vezes com recursos menores do que tínhamos no passado. O desafio é esse”, observa.