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Saúde

Projeto do HCU-UFU orienta crianças que sofrem com diabetes

O grupo multidisciplinar realiza rodas de conversas antes das consultas para instruir as crianças e suas famílias

Publicado em 26/02/2018 às 08:42 - Atualizado em 22/08/2023 às 16:56

Os espaços formativos acontecem quinzenalmente no Hospital (Imagem: TV Universitária)

 

O projeto “Atenção a Criança com Diabetes Mellitus tipo 1: Assistência em grupos” desenvolvido pelo Hospital de Clínicas de Uberlândia da Universidade Federal de Uberlândia (HCU-UFU) orienta crianças que sofrem com diabetes. Aproveitando o tempo antes das consultas, que acontecem quinzenalmente, são realizadas rodas de conversas que buscam instruir as famílias sobre temas importantes para saúde tanto de pessoas com diabetes, como para não diabéticos.

A enfermeira e coordenadora do projeto, Paula Wonkers, conta que o espaço é importante para que as crianças possam compartilhar vivências e tirar todas as dúvidas sobre a doença.“Muitas vezes, na escola, essas crianças são os únicos diabéticos e às vezes eles se sentem sozinhos, se sentem diferentes. Quando chegam aqui, eles encontram pessoas que têm os mesmos problemas que eles, que vivenciam as mesmas situações, e eu acho que isso traz uma força muito grande para eles. Conviver com pessoas que têm o mesmo problema é comprovadamente positivo na condição da pessoa em condição crônica de saúde.”  Explica Wonkers.

Além disso, as atividades são planejadas e orientadas por uma equipe multiprofissional, que engloba enfermeiros, técnicos em enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas e médicos. A equipe incentiva as famílias a participarem e a obterem maior autonomia nos cuidados com a condição clínica que é o diabetes. Como é o caso de Patrícia Santos, mãe de três filhos, mas que só um sofre com a doença. “Tem feito toda a diferença, porque eles ensinam a gente a conviver melhor com o diabético e o não diabético, no convívio, na alimentação e na paciência.” relata Santos.  

Segundo Wonkers, a cada encontro os pacientes e familiares têm participado mais dos diálogos e  das dinâmicas . Para os profissionais, esses avanços demonstram retorno positivo dos participantes. “Eles têm se soltado mais, têm tido mais amizade uns com os outros. E as dificuldades que eles têm no dia a dia, em relação à alimentação e ao controle da glicemia, são dificuldades crônicas mas que, quando compartilhadas, eles sentem mais facilidade em estarem conduzindo [a situação].” completa a coordenadora.

Assista à reportagem da TV Universitária

 

 

Palavras-chave: Hospital da Clínicas DIABETES Famed Divulgação Científica

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