Você sabe o que é Literatura Comparada? Veja como foi o congresso internacional da área e entenda

Cerca de 1.400 pesquisadores estiveram reunidos no Campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), nesta semana, para o Congresso Internacional da Associação Brasileira de Literatura Comparada (Abralic 2018).

Foram apresentados trabalhos como O sonho na escrita de Cecília Meireles e de Jorge Luis Borges, A representação das memórias de ditadura em peças teatrais de Brasil e Chile e A coerência do tosco e a provocação pelo desajeitado: Visconde de Taunay, Ao Entardecer (1901), Milan Kundera, A Ignorância (2000) e M. Coletta e Assis Benevenuto - Teatro do Comum, Ignorância.

“No século XIX, quando começa a se trabalhar a literatura comparada, se comparavam literaturas de línguas diferentes, autores de línguas diferentes. Houve uma evolução. Chegamos ao processo de comparação já dentro das próprias literaturas ditas nacionais e hoje mais modernamente nós temos uma relação de comparação da arte de uma maneira geral. Trabalhamos com literatura e cinema, literatura e fotografia, a questão das diferenças sexuais, étnicas, enfim”, explica o professor Rogério Lima, presidente da Abralic.

O evento realizado na UFU, de 30/7 a 3/8, foi sobre Circulação, tramas e sentidos na Literatura. “O tema do Congresso este ano representa a confluência de diversas identidades geográficas, culturais e de narrativas referentes à literatura, referentes ao estar no mundo. O tema, na verdade, é uma confluência de territórios, uma confluência de símbolos, uma confluência de textos nas suas mais diversas produções”, afirma a professora Betina Rodrigues da Cunha, do Instituto de Letras e Linguística (Ileel/UFU).

Os professores Sérgio Bento, do Ileel/UFU, e José Luís Jobim, da Universidade Federal Fluminense, participaram do Jornal da UFU e debateram sobre Literatura Comparada. Assista!

Veja as fotos do Congresso Internacional Abralic 2018.