Publicado em 04/03/2020 às 11:10 - Atualizado em 22/08/2023 às 16:52
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Meninas são boas em ciências? Mulheres gostam de exatas? E as pesquisadoras: são bem sucedidas? De acordo dados divulgados em 2017 pela ONU Mulheres, entidade das Nações Unidas para a igualdade de gênero e o empoderamento feminino, 74% das mulheres no mundo se interessam por ciência, tecnologia, engenharia e matemática. No entanto, apenas 30% delas se tornam, de fato, pesquisadoras nessas áreas e 27% sentem que as carreiras estão estagnadas.
Hoje em dia, no Brasil, as mulheres estudam mais do que os homens. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, no ano passado, que 61% dos concluintes dos cursos de graduação são do sexo feminino. As mulheres também são mais produtivas na ciência: assinam 72% dos artigos científicos publicados pelo Brasil, segundo levantamento feito pela Organização dos Estados Ibero-americanos. Mas ainda é comum que, nas salas de aula de Engenharia ou Computação, encontrem-se mais meninos do que meninas.
Qual peso as construções sociais, ao longo da história da humanidade, têm nas escolhas profissionais de meninas e mulheres? Aproveitando que em março temos o Dia Internacional da Mulher (08/03), uma data tão importante que marca a luta pela igualdade de gênero, e outra data curiosa, o 14 de março, Dia do Pi (o número 3,14, aproximadamente, que representa o valor da razão entre a circunferência de qualquer círculo e o seu diâmetro), vamos falar sobre “Mulheres na Ciência” no episódio #1 do podcast “Ciência ao Pé do Ouvido”, publicado nesta terça-feira (03).
Para compartilhar as vivências e discutir como as mulheres estão inseridas no meio científico, a jornalista Josielle Ingrid bate um papo com a engenheira Geisa Arruda Zuffi, doutoranda em Engenharia Mecânica pela UFU, que pesquisa levitação de objetos por meio de ondas sonoras e desenvolveu a parte prática do seu trabalho no Instituto de Tecnologia de Israel.
Também temos a participação da cientista Jaqueline Goes de Jesus, do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP), que integra a equipe que sequenciou o novo coronavírus no Brasil, e da doutoranda Ingra Morales Claro, da mesma unidade.
O podcast “Ciência ao Pé do Ouvido” é produzido pela Divisão de Divulgação Científica da Diretoria de Comunicação Social (Dirco) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Para sugestões e dúvidas, entre em contato com a gente: comunicaciencia@ufu.br.
Ouça “Ciência ao Pé do Ouvido”:
*Thiago "Zina" Crepaldi é estudante do curso de graduação em Jornalismo da UFU. Diélen Borges é jornalista da Diretoria de Comunicação Social da UFU.
Palavras-chave: podcast Ciência Divulgação Científica Ciência ao Pé do Ouvido Mulheres
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