Tecnologia e esporte paralímpico são os temas do UFUCast 48

Imagem: Reprodução

O episódio 48 do UFUCast foi ao ar e tratou da tecnologia no esporte paralímpico. Os jornalistas Matheus Minuncio e Sara Camelo conversaram com o treinador de paratletismo da Fundação Uberlandense do Turismo, Esporte e Lazer (Futel), Leandro Garcia, e com Silvio Soares, que é pesquisador na área de biomecânica e membro do Conselho do Centro Brasileiro de Referência em Inovações Tecnológicas para Esportes Paralímpicos (Cintesp.Br/UFU). Durante a transmissão, falou-se sobre as parcerias para o desenvolvimento de novas tecnologias assistivas, a importância dos incentivos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e, ainda, o elo entre a ciência, a indústria e a sociedade que fazem do Brasil uma potência paralímpica.

Nesse sentido, o esporte paralímpico e a ciência e tecnologia andam juntos para proporcionar ao(à) paratleta as melhores condições possíveis para que ele(a) possa alcançar o máximo de seu rendimento. Quanto mais investimento em pesquisa, mais inovações acontecem e mais tranquila é a vida do paratleta paralímpico brasileiro.

Além disso, como a maioria das pesquisas científicas, as inovações que são descobertas em uma iniciativa específica - como o campo dos esportes - podem e são aplicadas em coisas do dia a dia da população com algum tipo de deficiência. Materiais mais leves e resistentes para cadeira de rodas de corrida viram cadeiras melhores para pessoas comuns, só pra ficar em um exemplo.

E essa integração esportiva e tecnológica e científica se expande para todos os campos da vida de paratletas e não paratletas, visto que as tecnologias de assistência melhoram a vida social, econômica e cultural de todas as pessoas com deficiência, proporcionando maior autonomia.

Nessa linha, Silvio Soares destacou que o Cintesp foi criado para desenvolver tecnologias assistivas para o esporte paralímpico, em especial, visando sempre facilitar a vida dos envolvidos com o esporte paralímpico. "Para tornar a vida dos atletas e do treinador melhores, mais fácil. Faz com que o esporte se desenvolva, que a pessoa desenvolva mais e com mais facilidade a atividade que ele está se propondo”, resumiu, acrescentando que um dos grandes objetivos do centro é colocar as tecnologias elaboradas ali a serviço de toda a sociedade.

Leandro Garcia, por sua vez, explicou que no caso do esporte - principalmente, o de alto rendimento -, os detalhes fazem a diferença, principalmente quando o assunto são competições em nível nacional e mundial. “É no centésimo, é no centímetro. Na minha visão como treinador, o Cintesp e outras iniciativas têm um papel fundamental. No esporte paralímpico, a tecnologia é a diferença entre um talento se perder ou mostrar o que sabe”, concluiu.

Sobre o UFUCast

A transmissão foi realizada pelo canal da UFU, no YouTube, e nas principais plataformas agregadoras de podcast. Esse projeto é elaborado pela Diretoria de Comunicação Social da Universidade Federal de Uberlândia (Dirco/UFU), com execução técnica da Fundação Rádio e Televisão Educativa de Uberlândia (RTU). O objetivo do videocast é apresentar aos espectadores e ouvintes a universidade para além de seus muros e os pesquisadores para além de suas pesquisas.

Vale lembrar que você também pode acompanhar os cortes da entrevista da semana por meio do Instagram, no perfil @UFU_Oficial. Além disso, a Rádio Universitária FM veicula às terças-feiras, a partir das 20h, a versão gravada do episódio da semana.

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