Alunos do Ensino Médio mapeiam materiais telejornalísticos de cunho histórico

Da esquerda para a direita: João Pedro Nascimento, Mariana Costa Borges, Isaque Marques de Jesus e Maria Eduarda Cavichioli da Silva. (Foto: Arquivo pessoal)

O Núcleo de Estudos e Pesquisas em Humanidades Digitais (Nepehd), do Instituto de Ciências Humanas do Pontal (ICHPO), começou a mapear e catalogar os materiais telejornalísticos de cunho histórico produzidos e veiculados pela Rede Globo e suas emissoras afiliadas, entre os anos de 2012 e 2022.

O professor Wellington Amarante, especialista em história da televisão, orienta dois alunos do Ensino Médio, ambos da Escola Estadual Dr. Fernando Alexandre. João Pedro Nascimento, 16 anos, está no segundo ano, e Isaque Marques de Jesus, 14 anos, está no primeiro ano. A atividade também conta com a participação das discentes do curso de História Mariana Costa Borges (bolsista Fapemig) e Maria Eduarda Cavichioli (bolsista CNPq), que também desenvolvem suas pesquisas junto ao Nepehd.

À esquerda, João Pedro Nascimento e, à direita, Isaque Marques de Jesus, alunos da Escola Estadual Dr. Fernando Alexandre; no centro, o professor orientador, Wellington Amarante Oliveira. (Foto: Arquivo pessoal)

Contemplados pelo edital da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propp/UFU), os alunos já catalogam os dados para nortear a iniciação científica sobre “A divulgação de História na TV: mapeamento e catalogação (2012-2022)”.

A pesquisa envolve material telejornalístico de cunho histórico, como: toda e qualquer notícia, entrevista ou reportagem que tenha como tema central conteúdos históricos, além de celebrações de datas históricas, aniversários de estados e municípios, discussão sobre o patrimônio histórico e demais assuntos da área. Amarante ainda acrescenta que o projeto pretende responder questões sobre: “Qual tem sido o espaço dado ao conhecimento histórico no telejornalismo brasileiro?”; “De que modo os telejornais produzem e veiculam imagens sobre a História?”; “Qual a participação de historiadoras e historiadores nessas produções?”.

As atividades acontecem, entre março de 2023 e  fevereiro de 2024, e os bolsistas dedicarão 8 horas semanais ao projeto. Além de receberem uma bolsa mensal paga pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), ao final da pesquisa, os alunos também irão receber um certificado de participação.

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