Um mundo multipolar a vista ou uma nova hegemonia?

Arte: Ludimila de Castro

No dia 9 de maio de 1945, há 78 anos, a Segunda Guerra Mundial se encerrava na Europa após a rendição das tropas alemãs para as forças aliadas. À época o conflito opunha as potências do Eixo (Alemanha Nazista, Itália Fascista e Japão Imperial) contra os países Aliados (liderados principalmente por União Soviética, Estados Unidos, Grã-Bretanha e França). Meses depois, o conflito se encerraria por completo com a capitulação do Japão em setembro daquele ano. 

Com o fim da maior guerra que o mundo já viu, emergiram no campo geopolítico dois blocos hegemônicos que disputavam a influência sobre o mundo: a União Soviética, com a sua forma de socialismo; e o bloco capitalista, sendo liderado pelos Estados Unidos. A disputa entre os dois – no que ficou conhecido como Guerra Fria – durou por 46 anos, até o ano de 1991, quando o bloco soviético se desintegrou e se reconfigurou na Comunidade dos Estados Independentes (CEI). 

Para alguns era o "fim da história", com os derrotados soviéticos e o restante do mundo sendo condenados a seguir a organização política e social dos países vencedores da Guerra Fria. Contudo, uma nova configuração geopolítica ganhava força e cada vez mais celeremente passa a desafiar a ordem hegemônica "Atlantista" (EUA e Europa), com a República Popular da China na Ásia emergindo como potência global e a guerra na Ucrânia reaproximando russos e chineses novamente em uma "parceria sem limites", como anunciado por ambos os governos pouco antes do conflito ucraniano.

Buscando entender o panorama global atual e uma possível multipolaridade para o mundo em um futuro próximo, convidamos o professor Sylvio Andreozzi, do Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia (IG/UFU), para contribuir com suas análises e visões do assunto no episódio #80 do podcast "Ciência ao Pé do Ouvido". Ouça a conversa completa na sua plataforma de áudio favorita!

Política de uso: A reprodução de textos, fotografias e outros conteúdos publicados pela Diretoria de Comunicação Social da Universidade Federal de Uberlândia (Dirco/UFU) é livre; porém, solicitamos que seja(m) citado(s) o(s) autor(es) e o Portal Comunica UFU.