O "Dia Nacional de Conscientização sobre as Mudanças Climáticas" é comemorado todo 16 de março, desde 2011, quando foi oficializado pela Lei nº 12.533. A data propõe debates, mobilizações e ações que visam à proteção dos ecossistemas brasileiros. O objetivo é chamar atenção para a crise climática crescente e que pode se tornar irreversível nos próximos anos. A discussão busca evidenciar os efeitos da crise climática e incentivar mudanças inteligentes com foco em melhorar o bem-estar do planeta, da população e das próximas gerações.
As alterações nos padrões climáticos - que podem acontecer de forma natural ou por intervenção humana - são o que caracteriza o conceito de mudanças climáticas. Estas mudanças, quando acontecem de maneira aguda, podem potencializar eventos ambientais extremos, como ondas de calor severas, chuvas torrenciais e épocas de seca prolongadas. A principal causa dessas alterações é a elevada quantidade de liberação de carbono na atmosfera, que gera o aumento da temperatura média global.
Segundo Rildo Aparecido Costa, que é professor do Instituto de Geografia, Geociências e Saúde Coletiva da Universidade Federal de Uberlândia (Igesc/UFU), alguns ajustes pontuais na rotina da população podem ser feitos para amenizar os efeitos do aquecimento global, como a preferência por casas com área externa arborizada e com corpos d’água. Porém, ele aponta que alguns órgãos também devem entrar em ação nesta causa: “O combate às mudanças climáticas deve partir, principalmente, dos governantes e prefeituras, priorizando a diminuição do desmatamento e a arborização das cidades, por exemplo.”
O docente explica, ainda, que a crise climática já está sendo fortemente vivida pela população, com eventos como as oito ondas de calor que assolaram Uberlândia no último ano e a seca que é esperada a partir de março. “A expectativa é que os eventos ambientais extremos se intensifiquem notoriamente nos próximos anos, tendo em vista o aumento, mais rápido que previsto, da temperatura global”, destaca Costa.
Atualmente, a UFU faz parte do grupo de instituições que recebem as Salas Verdes, uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) que incentiva a criação de espaços com foco na educação e formação ambiental. O Projeto Salas Verdes teve início nos anos 2000 e permite a realização de debates, cursos, oficinas e ações voltadas à temática ecológica, com suporte material e técnico do MMA.
Existem cerca de 300 salas participantes da iniciativa espalhadas pelo Brasil, sendo que a UFU conta com uma delas desde 2018. Além da sala localizada na Reitoria, recentemente mais um espaço foi aprovado e será estabelecido no Campus Monte Carmelo. A Diretoria de Sustentabilidade (Dirsu/UFU) é responsável pela administração dessas áreas de incentivo ambiental e propõe rodas de conversa, debates e eventos à comunidade acadêmica.
Os eventos e ações promovidos pelas Salas Verdes da UFU são divulgados e podem ser acessados por meio do portal UFU Sustentável.
Política de uso: A reprodução de textos, fotografias e outros conteúdos publicados pela Diretoria de Comunicação Social da Universidade Federal de Uberlândia (Dirco/UFU) é livre; porém, solicitamos que seja(m) citado(s) o(s) autor(es) e o Portal Comunica UFU.
Palavras-chave: meio ambiente mudanças climáticas Dirsu UFU