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Meio Ambiente

Ou mudamos o hábito, ou sofreremos as consequências das mudanças climáticas

Combate às alterações climatológicas é o foco das discussões no 'Dia Nacional de Conscientização sobre as Mudanças Climáticas'

Por: Mariana Rolim
Publicado em 17/03/2025 às 09:58 - Atualizado em 17/03/2025 às 16:56

Secas e chuvas extremas são algumas consequências das mudanças climáticas. (Imagem: Pixabay)

 

O "Dia Nacional de Conscientização sobre as Mudanças Climáticas" é comemorado todo 16 de março, desde 2011, quando foi oficializado pela Lei nº 12.533(link is external). A data propõe debates, mobilizações e ações que visam à proteção dos ecossistemas brasileiros. O objetivo é chamar atenção para a crise climática crescente e que pode se tornar irreversível nos próximos anos. A discussão busca evidenciar os efeitos da crise climática e incentivar mudanças inteligentes com foco em melhorar o bem-estar do planeta, da população e das próximas gerações.

As alterações nos padrões climáticos - que podem acontecer de forma natural ou por intervenção humana - são o que caracteriza o conceito de mudanças climáticas. Estas mudanças, quando acontecem de maneira aguda, podem potencializar eventos ambientais extremos, como ondas de calor severas, chuvas torrenciais e épocas de seca prolongadas. A principal causa dessas alterações é a elevada quantidade de liberação de carbono na atmosfera, que gera o aumento da temperatura média global.

Segundo Rildo Aparecido Costa, que é professor do Instituto de Geografia, Geociências e Saúde Coletiva da Universidade Federal de Uberlândia (Igesc/UFU), alguns ajustes pontuais na rotina da população podem ser feitos para amenizar os efeitos do aquecimento global, como a preferência por casas com área externa arborizada e com corpos d’água. Porém, ele aponta que alguns órgãos também devem entrar em ação nesta causa: “O combate às mudanças climáticas deve partir, principalmente, dos governantes e prefeituras, priorizando a diminuição do desmatamento e a arborização das cidades, por exemplo.” 

O docente explica, ainda, que a crise climática já está sendo fortemente vivida pela população, com eventos como as oito ondas de calor que assolaram Uberlândia no último ano e a seca que é esperada a partir de março. “A expectativa é que os eventos ambientais extremos se intensifiquem notoriamente nos próximos anos, tendo em vista o aumento, mais rápido que previsto, da temperatura global”, destaca Costa.

      

Estudos Ambientais na UFU

 

Foto em primeiro plano de uma menina, vestindo uma camisa verde, com as mãos abertas em frente ao rosto mostrando as palmas sujas de terra
'Projeto Salas Verdes' está na UFU desde 2018. (Foto: Raphaela Augusta)

 

Atualmente, a UFU faz parte do grupo de instituições que recebem as Salas Verdes, uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) que incentiva a criação de espaços com foco na educação e formação ambiental. O Projeto Salas Verdes teve início nos anos 2000 e permite a realização de debates, cursos, oficinas e ações voltadas à temática ecológica, com suporte material e técnico do MMA. 

Existem cerca de 300 salas participantes da iniciativa espalhadas pelo Brasil, sendo que a UFU conta com uma delas desde 2018. Além da sala localizada na Reitoria, recentemente mais um espaço foi aprovado e será estabelecido no Campus Monte Carmelo. A Diretoria de Sustentabilidade (Dirsu/UFU) é responsável pela administração dessas áreas de incentivo ambiental e propõe rodas de conversa, debates e eventos à comunidade acadêmica. 

Os eventos e ações promovidos pelas Salas Verdes da UFU são divulgados e podem ser acessados por meio do portal UFU Sustentável.

 

Política de uso: A reprodução de textos, fotografias e outros conteúdos publicados pela Diretoria de Comunicação Social da Universidade Federal de Uberlândia (Dirco/UFU) é livre; porém, solicitamos que seja(m) citado(s) o(s) autor(es) e o Portal Comunica UFU.

 

Palavras-chave: meio ambiente mudanças climáticas Dirsu UFU

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