Publicado em 12/03/2025 às 16:52 - Atualizado em 12/03/2025 às 23:35
“É uma entrevista sobre meus dez anos na UFU” — respondeu Luiza Araújo quando alguém perguntou porque ela estava sendo seguida por um fotógrafo pelo Campus Pontal da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). “Ser mulher preta travesti é assim” — frisou sorrindo a outra pessoa. Estávamos transitando entre os prédios que abrigam 11 cursos ofertados por três unidades acadêmicas da UFU em Ituiutaba. Então, paramos para conversar no Bloco 1B: “muitos afetos aqui”.
Esse lugar em que todo mundo conhece Luiza foi onde ela se tornou geógrafa e mestra em Geografia pelo Instituto de Ciências Humanas (Ichpo/UFU). “A primeira aula que eu tive na UFU foi aqui” — disse, abrindo a porta da sala B 206, dez anos depois daquele dia em que a sala, agora vazia, estava cheia de gente. As lembranças que teve nesse momento de nossa visita não foram verbalizadas, mas pairavam naquele olhar vagueando pela sala enquanto ela se sentou por alguns instantes, primeiro em uma cadeira de canto e, depois, em frente à lousa, como quem assume o lugar de professora e pesquisadora.
A nostalgia tem muitos motivos: neste março de 2025, Luiza não apenas completou dez anos de trajetória na UFU. Há poucos dias, em 24 de fevereiro, ela defendeu sua dissertação de mestrado e, ao mesmo tempo, obteve o resultado de sua aprovação para o curso de doutorado em Geografia na Universidade Federal de Jataí (UFJ), em Goiás.
Lá, a pesquisadora, que se define como “uma geógrafa urbana que trabalha tensionamentos socioespaciais no âmbito das cidades e que nomeia os grupos sociais excluídos”, buscará compreender um pouco mais sobre as Congadas goianas, dando continuidade aos seus estudos sobre o modo como a cultura étnico-racial resiste às pressões capitalistas no território urbano.
Antes de pesquisar as Congadas, sua iniciação científica na graduação abordou outro desses tensionamentos socioespaciais: “estudei os territórios de prostituição LGBTQIAPN+, com foco em travestis e transexuais”. Essa foi também sua principal pauta no pleito eleitoral municipal de 2024, quando foi candidata à vereadora em Ituiutaba. Lidar com o tema, contudo, nem sempre foi um lugar confortável: “Eu também fui muito cobrada implicitamente na academia de que era eu quem deveria dar desfechos para esse ou aquele segmento.”
Contra toda redução de sua identidade, “Luiza da Natal”, como é conhecida, afirma sua multiplicidade: é assessora da Secretaria de Desenvolvimento Social, atleta de handebol, palestrante, produtora audiovisual e agente cultural. E faz questão de demonstrar o quanto gosta dos territórios que habita.
Luiza é “da Natal” por causa do bairro onde mora. “Nasci e me criei no bairro Natal e sempre fiz muita referência a ele na poesia e na arte, de dizer que é um bairro plural e singular ao mesmo tempo. A gente tem um ditado entre os natalinos que diz ‘Natal é Natal’, ‘o que acontece na Natal é mágico’, ‘os bares da Natal’, uma área da boemia ituiutabana”.
Da “boa infância rural em Ituiutaba, menino brincando no quintal, subindo em árvore”, como relata, até a condição atual de pesquisadora que se formou com apoio da família e das políticas públicas, Luiza Araújo se tornou uma cientista travesti, geógrafa formada pela UFU, onde também deixa seu legado. Um pouco dessa história ela contou nesta entrevista para a série “Mulheres e Meninas na Ciência”:
Luíza, essa entrevista acontece em um momento marcante, na semana em que você defende sua dissertação de mestrado e quando você completa dez anos desde que ingressou na UFU. Como é que a Luíza Araújo chegou até aqui?
Bom, eu agradeço e queria parabenizar pelo projeto, que é lindo. Eu cheguei na UFU por meio de um amigo do [curso de] Serviço Social. Eu trabalhava numa rede de postos de combustíveis aqui e era bem difícil o trabalho, com o horário muito desregulado, saía de madrugada. E aí eu reclamei e ele disse: “Ah, por que você não presta o Enem e vai para a UFU, vai estudar, você não gosta desse trabalho etc.” E aí eu fui, prestei o Enem em 2014 e passei. Em 2015, eu fui para a Geografia. A universidade ainda tinha um incentivo financeiro para trabalho de campo e aí eu já conheci a região Sul do Brasil toda, no mesmo ano já fui conhecer o Pantanal. Então, eu me encantei pela Geografia, porque eu pude ver, conhecer o espaço, essas transformações, essas mudanças. O meu sonho sempre foi ser professora do ensino regular. Mas quando eu terminei Geografia me bateu aquele vazio imenso, porque a gente se acostuma a pesquisar, né? A gente quer sempre saber alguma coisa. Qualquer fenômeno, em qualquer lugar, em qualquer tempo, nos chama a atenção e a gente pergunta: “Por quê? Como?” E aí, incentivada por alguns outros amigos, eu decidi prestar o mestrado na Geografia aqui no Campus Pontal e passei com bolsa, o que me oportunizou vivenciar mais dois anos da universidade.
Da graduação para o mestrado, quais foram seus temas de pesquisa?
Na graduação eu trabalhei a questão de territórios de prostituição LGBT, com foco em travestis e transexuais. Na pós-graduação, eu finalizei agora minha pesquisa sobre a produção do espaço da cidade por meio da raça, com foco em pensar como a Congada, como movimento étnico-racial, tensiona a produção do espaço capitalista no sentido de se estabelecer e conseguir manter seus territórios e territorialidades.
E como você avalia sua vivência nesse tempo de mestrado, considerando a situação das mulheres na ciência?
Na Geografia, isso fica muito delimitado na questão do método geográfico. Aos homens, cabe uma [Geografia] urbana pura, que vai compreender processos sociais capitalistas, discutir legislações, planos diretores. Não que isso seja definido, mas fica implícito, né? E às mulheres cabe uma perspectiva fenomenológica de entender os sentimentos, a apropriação do espaço por grupos minoritários, a questão ambiental, porque a mulher também está associada a essa questão do cuidado com o lar e o cuidado com a natureza. E aí, de atrevida, eu fui para a [Geografia] urbana tratar sobre o movimento étnico-racial para dizer que a gente pode entender urbana sobre diversas perspectivas, porque a cidade é um conjunto de de dinâmicas, de contrastes que estão acontecendo a todo tempo em todo lugar. Então, eu acho que é uma geografia possível.
Quem é você na plataforma Lattes? Como você se apresenta como pesquisadora?
Eu sou uma geógrafa urbana que trabalha tensionamentos sócio-espaciais no âmbito das cidades e que nomeia os grupos sociais excluídos. Na geografia tem uma corrente de teorias que diz que existem os agentes imobiliários, os banqueiros, os fazendeiros, os latifundiários e os grupos sociais excluídos. Então, eu acho que eu sou uma geógrafa que dá nome para os grupos sociais excluídos. Eu digo: “é o movimento LGBT”. “É o movimento da Congada”, “é o movimento negro”, “é o movimento de mulheres quilombolas”. Eu acho que no Lattes tá mais ou menos isso. “Militante da causa”, né?
E para fora do Lattes, quem é você?
Eu acho engraçado porque a gente tem duas imagens sociais. Por exemplo, meus vizinhos não sabem o que eu faço, não sabem o que eu escrevo, não sabem que eu sou pesquisadora, uma parcela muito pequena sabe disso. Eu sou conhecida, perto de casa, como a filha dos meus pais.
Ah, sim, e você é filha de quem?
Sou a filha da dona Márcia.
O quê mais?
Na política, sou conhecida como uma pessoa que dedica seu tempo para cuidar de questões que muitas vezes outras pessoas não têm tempo para cuidar. Sou atleta também, sou a atleta mais velha do Campus. Sou atleta de handebol. Também me divido em competições entre a [Atlética] Infernal em Ituiutaba e a [Atlética] Humanas em Uberlândia.
Você falou que, na política, dedica seu tempo a coisas que outras pessoas não dedicam…
A prostituição em Ituiutaba sempre me chamou muita atenção. Eu fiz um recorte temporal e espacial no TCC, eu queria entender como esses territórios se espacializavam na malha urbana e os porquês. E a gente foi entender essa perspectiva de mulheres travestis e transexuais, do porquê que elas ocupavam esses lugares. Por que elas estavam sujeitas a um ofício, um subemprego que representa perigos, algum sofrimento físico e psíquico. E aí eu fui começar a olhar por trás do véu, porque eu também sou uma pessoa travesti e o que me interessa é a minha realidade. Eu acho que não há como não ser subjetivo na pesquisa. A gente se envolve muito na pesquisa. E eu sou dessa geografia que critica também. Como travesti, eu achei naquele momento que eu tinha que dar alguma resposta, talvez não para a sociedade, mas para mim mesma, para as minhas indagações.
Como você nomearia essa geografia?
Na verdade, a geografia ainda não tem muitos autores que abarquem essas discussões, né? É, a gente tem, sei lá, seis, sete referências que trabalham a questão da prostituição, mas que trabalham a prostituição numa questão de espaço, numa questão de tempo… que não trabalha essa questão social do porquê essa pessoa chega lá. Eu acho que a gente tem que ficar patinando com a Geografia, com os autores de praxe, que a universidade adora. Infelizmente, a universidade tem o pacto com a branquitude, são sobretudo autores brancos, são autores que não contextualizam as realidades latino-americanas. Ou, se contextualizam, são de momentos da história que não conseguem fazer um recorte legal com o que eu tô falando. Porque, por exemplo, se falar de prostituição hoje, ela já não tem mais aquele caráter de 1950, 1960, dos cabarés luxuosos ou das travestis nas esquinas de Copacabana, mas ela vai ter um caráter muito mais tecnológico. Ela vai ser uma prostituição high tech. Você não usa mais a esquina para se mostrar, você usa o site, você usa o aplicativo. Então, não têm autores ainda que abarquem essa dimensão.
Qual é seu trabalho atual?
Eu sou assessora da Secretaria do Desenvolvimento Social.
E você foi candidata a vereadora na última eleição, não é?
Sim. A gente queria fazer um teste, porque eu fui a primeira travesti candidata na história de Ituiutaba, para entender como as pessoas absorveriam essa ideia de serem representadas por uma pessoa travesti na Câmara Municipal. A experiência foi muito boa. Eu tive 221 votos, sem dinheiro algum. Eu fiquei muito feliz, porque nós éramos quase 300 candidatos ao todo para uma cidade que tinha 53 mil eleitores. Então, qualquer voto era muito muito importante, muito simbólico, né? E eu pude levar algumas ideias para a população entender que é preciso deixar esse estigma de que a travesti está vinculada a um lugar de promiscuidade, de ISTs… não que a pessoa travesti não esteja suscetível a ter esse tipo de vida, mas todas as pessoas estão. Nós não estamos falando só de travesti e transexual, nós estamos falando de todas as classes. E foi muito oportuno poder dizer para as pessoas que nós somos pessoas iguais a quaisquer outras, que a gente levanta cedo e faz café, que a gente tem que trabalhar.
Como atleta, como é sua experiência?
Eu jogo no time masculino. Eu achava assim… toda minha musculatura foi desenvolvida como menino, né? Eu comecei minha transição com 23 anos e toda minha musculatura era desenvolvida com muita testosterona, porque eu sou atleta de handebol, vai fazer também 20 anos agora. Então, numa questão física, eu não achava justo. Até comigo. Porque eu olhava para o time feminino e não me sentia desafiada pela quantidade de anos que eu havia sido treinada. Eu optei por jogar no masculino porque eu teria o mesmo contato físico, o mesmo tapa que eu levaria, eu daria de volta. E nunca sofri nenhum tipo de preconceito, de violência transfóbica nos jogos universitários, muito pelo contrário. Na verdade, eu acho que a minha postura fortalece muito mais um discurso direitista, e eu tenho alguma noção disso, talvez eu esteja errando… mas eu gosto muito de ser atleta, então, eu valorizo esse momento na quadra e jogar com o feminino seria machucar alguém, me colocar numa situação de machucar alguém, de, às vezes, as pessoas acharem que é injusto, mas foi assim.
Mas você está sendo justa consigo ao se colocar numa posição que seja a mais confortável possível.
Exatamente.
E vai jogar nas Olimpíadas Universitárias agora?
Aí é que está. Eu não vou poder. Não vai ser possível porque eu já vou ter defendido o mestrado. Tá todo mundo em choro aqui nessa universidade. Dez anos de UFU, né?
Como era a sua relação com a ciência quando você era criança?
Mamãe me diz que eu era sempre muito invocada com um tubo de ensaio, com pipeta, com essas coisas de laboratório. E aí ela disse que sempre comprava para mim esses insetos de borracha que eu gostava. Teve uma temporada na minha vida que eu andava com uma caixa juntando esses besouros para dissecar. Então, por isso que eu acreditava que a minha carreira seria na Biologia. E era o sonho da minha mãe que eu tivesse sido bióloga. Mas a Geografia me permitiu ter um contato maior com a humanidade, porque a Geografia é esse contraste entre sociedade e natureza. A gente consegue ter um contato com a natureza e também consegue ter um contato maior com a humanidade. E também fui muito cobrada implicitamente na academia de que era eu quem deveria dar desfechos para esse ou aquele segmento, eu que deveria me posicionar em relação a isso ou aquilo. Acaba que a universidade vai te empurrando também para um eixo.
Qual foi a primeira vez que passou pela sua cabeça a ideia de ser uma pesquisadora?
Na graduação, eu tive algum contato com pesquisa. Mas eu só descobri que eu queria ser pesquisadora depois que eu tinha entrado no mestrado. Eu achava que o mestrado era importante por uma questão financeira, né? Mas aí eu fui tendo contato com a pesquisa durante os dois anos de mestrado, tive aulas com uma professora aposentada da UFU, professora Denise Labrea, da Geografia, ela ajudou a construir muitos processos de mobilidade em Ituiutaba, em Uberlândia, etc. E aí fui tendo contato com outras perspectivas da Geografia durante o mestrado e comecei a me interessar mais ainda.
Você tem alguma boa história que você já vivenciou como pesquisadora? Seja na graduação com a questão LGBT ou agora com o Congado, você com certeza conversou muito com pessoas, né?
Eu acho que eram muito interessantes os laboratórios que eu fazia nas esquinas de prostituição. Eu tinha muitas amigas na prostituição, então, eu já fazia laboratório antes de de ir para a pesquisa porque eu queria estar com elas e elas estavam ali, eu parava para ficar ali e eu me divertia muito com aquela situação toda, com o palavreado, as gírias, como era o desfecho das coisas, da competição que existia entre elas. Eu acho que a parte que eu mais gostei foi pesquisar a prostituição, porque eu pude estar em contato com as minhas. Se não eram iguais no campo do trabalho, eram iguais no campo social. Nunca me vi diferente delas. A única coisa que me diferenciava delas era que eu tinha tido uma oportunidade na universidade e tido condições de frequentar, porque a permanência é um assunto que a gente tem que discutir amplamente. Porque só passar, a gente passa. Mas eu quero ver como é que a gente faz para comer e fazer 800 trabalhos, né?
Na sua opinião, de que a gente precisa para ter mais mulheres e meninas na ciência?
Bom, eu sou filha das políticas públicas. Eu pude fazer graduação e pós-graduação. E eu pude fazer porque sobretudo eu tive um apoio familiar, dessa estrutura de ter água, um teto, energia, uma comida para você comer enquanto você se desenvolve nesse lugar, e as políticas de permanência da universidade. Que a universidade continue tendo bolsa de pesquisa, bolsa de auxílio moradia, alimentação, que o RU [Restaurante Universitário] seja fortalecido, porque muitas pessoas não têm essa condição de se deslocar de casa para a universidade, depois voltar para almoçar. Então, eu acho que a política de permanência é necessária. E também uma política mais específica, interna da universidade, que esteja disposta a abraçar corpos transversais, que a gente escuta muito isso na teoria, mas na prática, por exemplo, não há um acolhimento de pessoas LGBT, pelo menos não aqui no Pontal. Só existe quando eu faço, quando o Marcelo Vitor Nogueira, que é aluno da Matemática, faz. A gente aprova editais dentro da universidade, a gente faz a Micareta da Diversidade para que essas pessoas se sintam representadas. E aí eu acho que essa responsabilidade não é minha. Eu posso contribuir. A gente senta no nosso sábado e no nosso domingo e vai tentar captar edital para poder fazer a Micareta da Diversidade. A gente aluga o trio elétrico, convida os DJs, que vêm todos de forma gratuita e a gente faz a micareta dentro do estacionamento. A Prefeitura de Campus é parceira nossa de todas as edições. Mas eu já tenho achado que essa não é uma responsabilidade nossa, que a gente pode ajudar. Mas não é uma política… em que momento que a universidade vai se tocar?
Você falou sobre a importância de ter outros corpos na universidade. Na sua trajetória, houve essa diversidade?
Teve! Diversos. O Theo, que é homem trans, a Joice, que também formou em Geografia comigo, ela é travesti. A gente tem o Ariel, na Biologia. A gente tem outras pessoas trans na universidade. Eu não gosto muito de falar sobre essa questão de invisibilização, porque eu não acho que a universidade tá invisibilizando ninguém numa perspectiva de abafar, mas eu acho que a universidade peca numa questão de promover. Não tem ninguém aqui malvado, falando: "Ah, vamos abafar os corpos trans". Não é sobre isso. A universidade é uma casa para mim. A gente chama a UFU de “Mãe UFU” de tanto que a gente tinha apoio aqui dentro. Mas eu acho que, no sentido de promover essas culturas diversas, perspectivas diversas, a universidade peca.
E vem doutorado por aí?
Vem! Na verdade, a preliminar saiu ontem. Vou fazer doutorado em Geografia na Universidade Federal de Jataí.
Para finalizar, você gostaria de complementar algo a respeito de você como uma mulher na ciência?
Eu acho que a ciência já está preparada para esse contato. Mas eu ainda acho que a universidade não fornece subsídios para que essas pessoas alcancem esse lugar, sobretudo mulheres negras, mulheres travestis e transexuais, mulheres quilombolas. Em uma questão estrutural, de bolsa etc. Na discussão étnico-racial, a universidade já tem, já está preparada. Agora eu quero saber como é que a gente vai fazer para atrair essas pessoas que tem que trabalhar, comer, vestir, para a universidade. Eu acho que por isso que a universidade à distância tem ganhado muitos adeptos, porque você consegue fazer de casa, não tem gastos adicionais, para vir, para voltar, para comer alguma coisa. Acho que falta para a universidade pensar mesmo nessa estrutura.
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Palavras-chave: Série Mulheres e Meninas na Ciência Mulheres e Meninas na Ciência Geografia Mestrado Campus Pontal
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