Transição Energética: uma necessidade do presente para garantir o futuro

O aquecimento global já é uma realidade constatada pela comunidade científica internacional e também pode ser notado cada vez mais em nossa realidade. Chuvas mais fortes, enchentes mais frequentes, secas mais prolongadas, calor ou frio mais intensos e de maior duração. 

Essas variações extremas têm como um de seus efeitos, por exemplo, o impacto na agricultura, já que mudanças de clima tão intensas afetam diretamente a produção de alimentos e influenciam em seus preços. Menos oferta, maior o preço e diminuição do acesso à alimentação mais básica. Dentre outras consequências, estão os já citados desastres naturais mais intensos e mais recorrentes que trazem destruição e vítimas.

Para além de sentirmos os efeitos e impactos, devemos entender também como ele ocorre: o aquecimento global se dá por conta do acúmulo maior de gases – dentre eles, o CO2 – na nossa atmosfera, aumentando o “efeito estufa”. 

O “efeito estufa” é o que ajuda a manter parte do calor que vem do sol no planeta Terra e evita que ele escape totalmente de volta para o espaço, contribuindo para a manutenção da vida no nosso planeta. Contudo, por conta do acúmulo descontrolado desses gases, o nível de retenção desse calor só tem aumentado, gerando um aumento na temperatura média do planeta que tem impacto danoso à vida na Terra, em especial à nossa. Caso o aumento da temperatura não seja controlado, a vida dos seres pode se tornar inviável por aqui.

Uma das maiores fontes dessas emissões de gases-estufa são as atividades humanas, sobretudo o uso dos combustíveis fósseis, gasolina, querosene, carvão, diesel etc., para gerar a energia que precisamos no nosso dia a dia, desde acender uma lâmpada em casa até o transporte de cargas. 

É justamente aí que mora o desafio: como produzir a energia que precisamos para viver, sem prejudicar o ambiente que sustenta a vida? Como fazer essa transição de uma energia mais poluente para uma menos poluente ou até mesmo não poluente?

No episódio #109 do podcast "Ciência ao Pé do Ouvido", buscaremos responder a essas e outras perguntas. Para isso, convidamos Danilo de Siqueira Campos, presidente da Petrobras Biocombustível, subsidiária integral da Petrobras que tem por objetivo a produção de biocombustíveis de forma sustentável, e María de los Ángeles Pinto, engenheira na área Energética, com especialização técnica em sistemas solares fotovoltaicos e atualmente líder no setor de transição energética e sustentabilidade na Ecopetrol, que é o equivalente a uma “Petrobras” colombiana. 

Confira sobre o tema e a conversa com esse time internacional de especialistas nas principais plataformas de podcasts e também aqui no Comunica UFU.

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