Do gibi à divulgação científica: o diversificado universo das histórias em quadrinhos

Os quadrinhos, também conhecidos como HQs ou gibis, fazem parte da cultura de várias gerações. Eles surgiram como uma forma simples de contar histórias, mas com o tempo evoluíram para uma arte complexa e diversificada, que transcende seu formato original e movimenta grandes bilheterias no cinema inspiradas no formato e reúne multidões em eventos como a Comic-Con. Filmes de super-herois, como Homem-Aranha e Liga da Justiça, ou séries de televisão, como The Walking Dead, têm suas raízes nos quadrinhos, mas a influência deles vai muito além disso, abrangendo gêneros que vão do drama à comédia, e temas que variam de ficção científica à biologia.

No Brasil, são memoráveis as produções de Maurício de Sousa, com a Turma da Mônica, enquanto na Argentina a Mafalda tem grande destaque. Mas para além de entretenimento, também é possível ensinar e fazer divulgação científica por meio dessa arte. É o caso da BioHQ, idealizada em 2019 pelos professores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), João Agreli e Solange Cristina Augusto, e pela professora Rosângela Dantas de Oliveira, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A 3ª edição da BioHQ foi lançada no último 22/09.

No episódio #127 do podcast "Ciência ao Pé do Ouvido", conversamos com Agreli e com o quadrinista Alexandre Carvalho sobre a história das HQs, o impacto cultural e as diferentes formas de produção. O episódio está disponível nas principais plataformas de podcast e também aqui no portal Comunica UFU. 

O "Ciência ao Pé do Ouvido" é produzido pela Divisão de Divulgação Científica da Diretoria de Comunicação Social da Universidade Federal de Uberlândia (Dirco/UFU) e conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

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