Publicado em 03/06/2024 às 17:01 - Atualizado em 05/06/2024 às 10:57
No último 14 de maio, o Laboratório de Tecnologia em Atrito e Desgaste (LTAD) e o Laboratório de Tecnologia e Processos em Soldagem (Laprosolda), ambos na Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial da Faculdade de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Uberlândia (Unidade Embrapii Femec UFU), receberam a visita do coronel Samuel Machado, assessor regional do Sistema Defesa, Indústria e Academia (SisDIA) do Exército Brasileiro em Belo Horizonte (MG).
O SisDIA atua por meio de seus escritórios regionais na busca de inovação tecnológica e melhoramento dos equipamentos de utilização do Exército Brasileiro. O coronel foi acompanhado também por militares da capital e do 2º Batalhão Ferroviário – Mauá, uma unidade do Exército localizada na cidade de Araguari (MG), onde tem instalado o Centro de Instrução de Engenharia (Cieng). “Queremos nos aproximar das universidades, buscamos soluções de apoio à defesa e segurança nas mais diversas áreas do conhecimento, principalmente onde existe tecnologia avançada em materiais, estudos de resistência, de qualidade e manufatura aditiva, muitas das nossas operações são em regiões de difícil acesso e conhecer estes tidos de tecnologia fará grande diferença para o Exército Brasileiro”, explica o coronel.
As visitas iniciaram pelo Laboratório de Tecnologia em Atrito e Desgaste (LTAD). Foram apresentadas as metodologias de miniaturização de ensaios em materiais, uma das especialidades do laboratório, e os trabalhos desenvolvidos sobre fragilização por hidrogênio. “Também poderemos auxiliar o Exército Brasileiro no desenvolvimento de polímeros e compósitos resistentes ao desgaste aplicados à linha amarela”, acrescentou o engenheiro de prospecção de novas parcerias do LTAD, Henry Fong. As “linhas amarelas” são denominações dadas para as máquinas usadas em diferentes setores econômicos, geralmente na construção civil, para terraplanagem, armazenagem logística, operações de limpeza, entre outros.
O laboratório é uma das referências no país em estudos de materiais e fragilização por hidrogênio e possui também infraestrutura para produzir os corpos de prova (peças) miniaturizadas para definir a resistência aos esforços que serão submetidos. Outra linha de inovação que chamou a atenção do coronel foi a que estuda e desenvolve soluções para juntas soldadas. O laboratório também produz banco de dados do comportamento de materiais à fadiga e à corrosão. “Nosso sonho é, em Minas Gerais, ampliar, reforçar e conhecer o potencial das universidades para estabelecermos parcerias. Nessas visitas vamos descobrindo a capacidade tecnológica e alinhando às nossas prioridades”, completa o oficial.
A visita à Unidade Embrapii Femec UFU foi concluída no Laprosolda. Nesse espaço, um dos destaques foi a manufatura aditiva com produção de peças em metal a partir de impressora 3D. O laboratório já desenvolveu esses equipamentos e produz peças para empresas parceiras, como a Petrobras. “Nós já tivemos um primeiro contato com a UFU, estamos ainda interessados no centro de incubação de empresas e startups para aproveitar o que é desenvolvido aqui na universidade e pensamos em estabelecer parcerias por meio de protocolo de intenções para acordos de cooperação”, conclui o coronel.
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Palavras-chave: LTAD Laprosolda Exército Embrapii Femec
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