Profissões no futuro: como as novas tecnologias estão moldando o mercado de trabalho?

O futuro do trabalho está cada vez mais interligado com as inovações tecnológicas. Assim como novas profissões tendem a surgir, atuais ocupações também tendem a se adaptar à nova realidade. Entre as inovações que estão moldando esse novo cenário, destacam-se a Inteligência Artificial (IA) e a Realidade Aumentada (RA), que estão revolucionando setores como saúde, educação, entretenimento e muitos outros. As habilidades e competências exigidas para essas novas carreiras são cada vez mais focadas na capacidade de adaptação e no domínio de tecnologias emergentes.

Tendo isso em vista, é possível refletir quais serão as profissões do futuro. “Essa questão é respondida por uma outra estratégia: o que é o futuro das profissões atuais e quais são as profissões do futuro. É preciso entender um grande e efetivo impacto da tecnologia no perfil de cada um dos profissionais, desde aquele que faz a remoção dos serviços urbanos até aquele que atende em um consultório de altíssima tecnologia”, aponta Alexandre Cardoso, professor da Faculdade de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Uberlândia (Feelt/UFU), com experiência em Inteligência Artificial e Realidade Aumentada.

“Eu acredito que existirão, sim, outras profissões, mas boa parte das atuais profissões, na verdade, serão ressignificadas. Hoje, a gente tem, por exemplo, um cenário em que a Inteligência Artificial está em voga, e o cenário macroscópico da proteção de dados. O que eu vejo é que boa parte dessas profissões vão acabar se transformando para refletir esse cenário novo em que a tecnologia media muito mais a sociedade”, completa Thobias Prado, especialista em Proteção de Dados e integrante do Parque Tecnológico da UFU.

O episódio #121 Profissões no futuro, do “Ciência ao Pé do Ouvido”, traz Cardoso e Prado para um bate-papo mais profundo sobre a temática. Ele está disponível nas principais plataformas de podcast e também aqui no portal Comunica UFU. 

O "Ciência ao Pé do Ouvido" é produzido pela Divisão de Divulgação Científica da Diretoria de Comunicação Social (Dirco/UFU) e conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

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