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Ciência

Biotério da UFU passa a integrar rede nacional

O objetivo é produzir animais para fins didáticos e científicos com qualidade e padronizados

Publicado em 31/05/2019 às 08:54 - Atualizado em 22/08/2023 às 16:56

 

Representantes do 26 biotérios associados se reuniram em Brasília na semana passada (Foto: Arquivo dos pesquisadores)

 

A Universidade Federal de Uberlândia (UFU) participou, em Brasília, na sexta-feira (24/05), da reunião dos 26 biotérios que foram associados à Rede Nacional de Biotérios de Produção de Animais para Fins Científicos, Didáticos e Tecnológicos (Rebiotério). 

O evento aconteceu na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e teve a presença do médico veterinário Murilo Vieira da Silva, que é coordenador da Rede de Biotérios de Roedores da UFU (Rebir).

A Rebiotério foi criada em 2014, com o objetivo de selecionar, dentro do país, biotérios que possam produzir animais com qualidade e padronizados para atenderem às demandas das pesquisas cientificas nas diferentes regiões do país. De 125 propostas, 26 biotérios atenderam aos requisitos e foram associados (veja a lista no site do CNPq).

O Biotério da UFU é um dos escolhidos, o que significa, para Silva, reconhecimento do trabalho desenvolvido aqui. “Se a ciência de animal de laboratório da UFU está sendo reconhecida, a gente está produzindo animal com bem-estar, qualidade, e isso vai refletir principalmente na nossa produção científica.”

 

A coordenadora da Rebiotério, Luisa Braga, esteve na UFU nesta semana, onde se encontrou com o veterinário Murilo Silva (Foto: Diélen Borges)

 

A UFU, que produziu cerca 12 mil animais para pesquisa em 2018, se disponibilizou a fornecer para a Rebiotério ratos wistar e camundongos C57/BL6 e Balb/c. Também os cientistas da universidade que precisarem de animais que não são produzidos aqui podem consegui-los em outro biotério que integre a rede.

Segundo a coordenadora da Rebiotério, Luisa Maria Gomes de Macedo Braga, o funcionamento em rede também deve melhorar a gestão de recursos para os biotérios. “No Brasil existe um fornecimento descontinuado de verbas para animais experimentais e, precisamos mudar esses rumo. Se pudermos juntar esforços para esses biotérios associados se qualificarem, vai ser um ganho muito grande para a pesquisa no país”, afirma. “Não existe nenhuma promessa atual de fundo de investimento, mas existe uma promessa de que quando os fundos começarem a existir novamente no país já vão começar de forma organizada”, completa Braga.

Palavras-chave: biotério animais pesquisa Ciência

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