Publicado em 04/04/2022 às 14:18 - Atualizado em 22/08/2023 às 16:39
Paluma: 'O Ciaem está chegando a um ponto de maturidade, contribuindo cada vez mais com o ecossistema local, com o desenvolvimento regional'. (Foto: Milton Santos)
O Centro de Incubação de Atividades Empreendedoras da Universidade Federal de Uberlândia (Ciaem/UFU) tem como missão incentivar a criação de novos negócios e promover a cultura da inovação e desenvolver características inovadoras. Neste ano, o órgão vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propp) completou 18 anos de inauguração, influenciando no desenvolvimento econômico dos municípios da região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.
“Por meio do empreendedorismo, a gente consegue gerar melhores condições de trabalho para os nossos alunos que se formam, tanto na graduação quanto na pós. Cria também uma oportunidade de mercado, colocando mais produtos e serviços à disposição da população. Isso também, à medida em que vai gerando negócios, consegue aumentar a arrecadação de tributos desses municípios, o que entra como recurso para as prefeituras reinvestirem nas mais diversas áreas que são obrigação desses entes públicos”, resumiu Thiago Paluma, diretor de Inovação e Transferência de Tecnologia da UFU.
Durante o "Café com Inovação" especial — evento comemorativo realizado no último dia 31 de março, no auditório da Fundação de Apoio Universitário (FAU), em Uberlândia —, Paluma citou a coincidência dos 18 anos do centro com a maioridade civil. “O Ciaem está chegando a um ponto de maturidade, contribuindo cada vez mais com o ecossistema local, com o desenvolvimento regional. Então, a UFU, com o Ciaem, dá sua parcela de contribuição, o transbordo da pesquisa, da extensão e do ensino, que são as nossas atividades principais”, afirmou o diretor.
Carlos Henrique de Carvalho, pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, e o reitor da UFU, Valder Steffen Junior, gravaram vídeos com mensagens de agradecimento às pessoas que integram o centro e aos parceiros do Ciaem.
Steffen Junior sintetizou o trabalho desenvolvido no órgão: “Como todos sabemos, o Ciaem tem essa missão tão importante que é promover o empreendedorismo, abrigar empresas que estão no seu nascedouro, ideias boas que devem ser transformadas em alguma coisa que seja útil para a nossa sociedade. E o Ciaem dá esse suporte inicial que permite aos pesquisadores, aos estudantes, a todos aqueles interessados em inovação, em novas tecnologias, a experimentar os seus projetos já no formato mais empresarial, pensando em que essas ideias possam se transformar rapidamente em produto.”
“O Ciaem é capacitação, é espaço físico, é coworking [trabalho colaborativo e recursos compartilhado em um mesmo espaço] e, principalmente, relacionamento, que é isso que estamos promovendo aqui hoje, com o intuito de disseminar informação e o empreendedorismo”, declarou a coordenadora Acadêmica do Ciaem, Luciana Carvalho, docente da Faculdade de Gestão e Negócios (Fagen/UFU).
Já o diretor executivo da FAU, Rafael Visibelli, lembrou o quanto a fundação está vinculada às atividades do Ciaem. “Não é possível falarmos de inovação sem envolvermos a FAU. Todos os recursos externos de projetos de inovação, de projetos de pesquisa, são geridos pela FAU. Praticamente 100% desses recursos são geridos pela fundação”, destacou.
Thalita Costa Jorge, secretária municipal de Agronegócio, Economia e Inovação de Uberlândia, abordou as consequências negativas da pandemia de covid-19, mas também as oportunidades para o ecossistema de inovação. “A pandemia afetou todos os setores da sociedade e não seria diferente com o ecossistema de inovação aqui do município. Mas o que eu vejo, também, é que as empresas de base tecnológica tiveram a oportunidade de demonstrar a importância da manutenção das relações comerciais, profissionais e sociais”, argumentou a secretária.
Ferdinando Kun, um dos líderes do UberHub — o ecossistema de inovação de Uberlândia —, traçou um panorama da inovação na cidade, destacando a importância do trabalho em parceria e dos diversos programas e eventos desenvolvidos para fomentar uma cultura de inovação. “Muita gente não sabe o quanto Uberlândia é forte no sistema de inovação brasileiro”, afirmou Kun.
“A experiência de poder ter uma empresa que foi incubada dentro da Universidade Federal de Uberlândia é muito positiva”, declarou Renato Pacheco Silva, sócio da empresa Aimirim, dedicada à transformação digital de empresas tanto brasileiras quanto do exterior. A empresa foi incubada em 2010. No início, a Aimirim era formada, além de Silva, por outros dois sócios. Atualmente conta com 20 colaboradores, tem sede em Uberlândia e um escritório em Piracicaba, cidade do interior de São Paulo.
“A incubadora vai te trazer uma série de oportunidades, conhecimentos que eles têm condições de te dar. Fica a cargo do empreendedor pegar aquilo e fazer alguma coisa aliada com o objetivo dele”, disse Silva para os jovens inovadores participantes do "Café com Inovação".
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