III Bienal Internacional de Filosofia da UFU termina nesta sexta-feira (25)

Reitor Valder Steffen Junior discursa durante a solenidade de abertura. (Foto: Arquivo pessoal)

Ampliando o escopo da XXIV Semana de Filosofia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), foi promovida pelo Instituto de Filosofia (Ifilo/UFU) a III Bienal Internacional de Filosofia de Uberlândia. As atividades estão ocorrendo de forma presencial, no Auditório B do Bloco 5O do Campus Santa Mônica, entre os dias 21 e 25 de novembro. A bienal conta com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação vinculada ao Ministério da Educação (MEC); sendo o evento da área de Filosofia ao qual a Capes concedeu o segundo maior financiamento neste ano.

A bienal engloba vários eventos promovidos pelo Ifilo, como a Semana Nacional de Filosofia, que já se encontra na sua 24ª edição. A primeira edição no formato de bienal aconteceu em 2017, com o tema “A propósito da humanidade”, com o intuito de que a comunidade externa pudesse ter acesso à dimensão cultural da Filosofia. Além disso, contou com a presença de profissionais renomados, como Francis Wolff, filósofo e professor emérito de Filosofia da École Normale Supérieure (Paris).

“Modernidades, Modernismos e Possíveis Independências” está sendo o tema desta terceira edição, cuja cerimônia de abertura contou com a participação do reitor da UFU, Valder Steffen Junior, e professores da área, seguida de uma conferência realizada pela filósofa Seloua Luste Boulbina, especialista em questões de descolonização e investigadora associada no LCSP da Universidade de Paris. 

"O evento traz a marca do Instituto de Filosofia da UFU: a forte articulação entre as atividades que contemplem pesquisa, extensão, graduação, pós-graduação, comunidade interna e externa da universidade. Além de expressar uma característica importante e fundamental do Ifilo: a pluralidade acadêmica", conforme ressalta Georgia Cristina, atual diretora do Ifilo.

Entre os temas abarcados pelas conferências e mesas de debate, estão antropofagia, feminismos e descolonização. Aconteceram também conjuntamente colóquios dedicados à História da Filosofia Moderna e a Max Weber. Exposições visuais e performances artísticas completaram a programação.

Os acontecimentos históricos da Independência do Brasil e da Semana de Arte Moderna, que completam, respectivamente, 200 e 100 anos em 2022, foram algumas das motivações dos debates realizados, com o intuito de discutir quais independências e modernidades são vistas por meio da arte, política e filosofia do Brasil atual. 

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