Reencantando a UFU com as propostas da chapa 4!

Conheça a Chapa Reencantar a UFU

A chapa 4 é a única, dentre as que estão concorrendo às eleições para a reitoria, que não está vinculada à atual gestão. Os candidatos Arquimedes Ciloni e Geovana Melo fazem parte de um grupo que há mais de 40 anos reflete profundamente um projeto de universidade mais inclusiva, gratuita e de alta qualidade.

Arquimedes Ciloni já foi reitor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) por dois mandatos (2000 a 2008), destacando-se por trazer a política de cotas para a UFU, participar do desenvolvimento do programa “Ciência sem Fronteiras” e assinar o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Este programa expandiu as universidades pelo país e dobrou o tamanho da UFU. Além disso, Arquimedes encaminhou ao Ministério da Educação (MEC) o Plano de Assistência Estudantil (PNAES) enquanto era diretor da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

Ao abordar temas como graduação, ingresso e evasão, a chapa 4 conta com a expertise da Profa. Geovana Melo, candidata a vice-reitora. Geovana foi a idealizadora do Programa Institucional de Graduação Assistida (Prossiga), que teve como principal finalidade o combate à retenção e à evasão nos cursos de graduação da UFU.

Ela também é pesquisadora no campo das políticas de formação de professores e da pedagogia universitária. Geovana foi diretora da Faculdade de Educação da UFU (2018-2022) e presidente do Fórum Nacional de Diretores de Faculdades/Centros de Educação das Universidades Públicas Brasileiras (FORUMDIR) (2020-2022), participando ativamente das discussões sobre as atuais políticas de formação de professores.

Graduação, Ingresso e Evasão

Você sabia que a UFU está com 7.500 vagas ociosas? Combater a evasão exige uma série de medidas coordenadas, abrangendo desde a reorganização dos projetos pedagógicos dos cursos até a relação da universidade com o ensino médio e as escolas públicas. Além disso, é fundamental que a Universidade tenha bancos de dados atualizados para que o planejamento ocorra à luz da realidade a ser transformada. É importante ressaltar que a evasão é um fenômeno multidimensional e que, portanto, demanda a interface entre políticas institucionais de assistência estudantil e políticas institucionais relacionadas ao ensino de graduação.

É essencial que a UFU estabeleça, por exemplo, vínculos sólidos com a Secretaria Municipal e Estadual de Educação, de modo a aprofundar a interface universidade-escola básica.

Uma política de permanência estudantil deve partir do entendimento de que, além das cotas, para democratizar o acesso é necessário também garantir a permanência de cada estudante, criando condições para que haja o sucesso acadêmico e conclusão dos cursos de graduação.

Para isso, é crucial compreender as dificuldades enfrentadas pelos alunos desde o início de sua jornada universitária. É fundamental manter órgãos, como por exemplo, o Observatório da permanência estudantil, que tem a função de fazer o acompanhamento de egressos e, ainda, nutrir a administração superior de dados relevantes produzidos constantemente junto a estudantes egressos e evadidos, de modo que a Universidade tenha dados concretos e atualizados que subsidiem as ações e que promovam, de fato, a permanência estudantil com sucesso acadêmico.

E foi pensando nisso que foi incluído dentro da carta programa da chapa 4, propostas como:

• Estreitar os canais de comunicação entre PROGRAD e Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) para constituição e utilização de banco de dados sobre a situação do aproveitamento acadêmico discente nas disciplinas básicas das diferentes áreas;
• Estreitar a interlocução com as entidades e os coletivos estudantis (DCE, DAs, Atléticas etc) para o desenvolvimento de ações diagnósticas e de atenção às necessidades dos estudantes;
• Articular políticas de permanência entre as pró-reitorias de Graduação, Pesquisa e Pós graduação, Extensão e Assistência Estudantil.
• Elaborar, instituir e acompanhar política de diagnóstico da reprovação, evasão e retenção à luz das melhores práticas nacionais e internacionais;
• Atualizar permanentemente banco de dados relacionado ao perfil socioeconômico e acadêmico dos estudantes, para elaboração e implementação de políticas institucionais de inclusão e permanência;
• Aprimorar o acolhimento e o acompanhamento pedagógico de estudantes neurodivergentes, estudantes com deficiência, além de estudantes em mobilidade estudantil que se encontram com dificuldades de adaptação, inclusão e permanência nos cursos.

A Professora Geovana, pesquisadora da docência universitária, defende a transformação da UFU em uma universidade mais pedagógica, em que os docentes tenham formação profissional específica e contínua para o exercício da docência.

Para isso, a chapa 4 tem como compromisso a implementação de uma política institucional de formação permanente e desenvolvimento profissional docente, sobretudo para professoras e professores em início de carreira.

É preciso revigorar a prática da reflexão e do debate sobre questões relacionadas ao ensino nos diferentes níveis, proporcionando aos professores, estudantes e gestores dos cursos condições adequadas para o enfrentamento dos desafios. Além de também oferecer assessoria técnico-pedagógica para atualização e aperfeiçoamento dos Projetos Pedagógicos dos cursos (PPCs).

ESTES e ESEBA

Você já ouviu falar no projeto Veredas?  Atendendo a um pedido do estado de Minas Gerais, o Professor Arquimedes Ciloni e a Professora Ana Maria Ferola, na época diretora da Eseba, fizeram em parceria com uma equipe formada por excelentes profissionais, este projeto que visava formar professores que não possuíam formação em nível superior, entregando a eles um diploma de educador pela UFU. Os beneficiários do projeto atuavam, em sua maioria, em municípios menores de Minas Gerais.

O Projeto Veredas teve duas fases principais. Na primeira, professores da ESEBA e do Ensino Superior da UFU se deslocavam até os municípios para acompanhar os professores em formação. Na segunda fase, esses professores vinham semestralmente a Uberlândia para continuar sua formação na cidade.

Em entrevista à Chapa Reencantar a UFU, a Professora Ana Maria Ferola destacou a importância do projeto: “Foi um trabalho árduo, mas extremamente gratificante. Acredito que tenha sido uma iniciativa muito feliz do Arquimedes ter aceitado e procurado a ESEBA para a realização desse projeto. Foi uma das experiências mais gratificantes da minha vida profissional.”.

A Chapa 4 valoriza e reconhece a importância da ESEBA e da ESTES, não apenas como pilares essenciais da UFU, mas também de todo o estado de Minas Gerais. No plano de trabalho da chapa está prevista a promoção de melhorias na infraestrutura geral e em diversos setores da Unidade, proporcionando condições adequadas para o trabalho de professores, técnicos administrativos e prestadores de serviço. Além disso, a chapa propõe estimular a qualificação dos docentes da ESEBA e ESTES em programas de pós-graduação stricto sensu e/ou em programas de formação específica, conforme as necessidades dos setores.

Entre as propostas da Chapa 4 está a atualização de estudos e a gestão junto ao MEC para a ampliação do Banco de Professores Equivalentes da ESEBA e ESTES, favorecendo a distribuição de encargos de ensino nas diferentes áreas do conhecimento. A chapa também defende o direito a voto de representantes da Eseba e da ESTES nos conselhos superiores da UFU.

Dentre as propostas da chapa 4 para a ESTES e ESEBA também estão:

• Orientar o processo de seleção dos profissionais terceirizados que atuam nos diferentes setores da instituição, corroborando a sua inserção na ambiência da Universidade;
• Estender o alcance da política de ações afirmativas para todas as oportunidades educacionais oferecidas aos estudantes nas múltiplas esferas institucionais (Unidades Acadêmicas, ESEBA e ESTES);
• Fomentar parcerias com outros setores da Universidade (Hospital de Clínicas) para compartilhamento de informações sobre saúde/doença, dos estudantes, através do Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU);

Conheça mais a Chapa Reencantar a UFU

A chapa “Reencantar a UFU” tem a frente o Professor Arquimedes Ciloni como candidato a reitor e a Professora Geovana Melo como candidata a vice-reitora. A confluência de experiências que marca a trajetória, tanto do Professor Arquimedes, quanto da Professora Geovana contribui para aprofundar a compreensão dos problemas que, na atualidade, desafiam profundamente a função social da Universidade.

Nota da Redação: Esta publicação é total responsabilidade da Chapa 4. Lembramos também que a ordem da publicação foi sorteada pela Comissão Eleitoral.