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#CiênciaResponde

#CiênciaResponde: Por que bananas apodrecem mais rápido fora do cacho?

Pós-doutoranda da UFU explica processo de maturação da fruta

Publicado em 11/09/2024 às 14:53 - Atualizado em 18/09/2024 às 09:04

Quando penduradas, processo de preservação das bananas é maior (Foto: Banco de imagens/Pixabay)

 

Nativa da Ásia e cultivada em regiões de clima tropical, a banana é uma fruta popular e muito consumida no mundo. De acordo com uma pesquisa feita em 2023 pela Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), o Brasil é o quarto maior produtor de bananas no mundo, com um faturamento do setor em torno de 13,8 bilhões anualmente. Em 2017, a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) divulgou um ranking das frutas mais vendidas no ano. Apesar de não estar entre as mais vendidas pelo Brasil, a banana é a mais consumida entre os brasileiros, segundo a companhia.

Fora do cacho, a fruta amadurece rapidamente, o que exige um rápido consumo. Por que isso acontece? Fomos atrás de uma especialista para responder a pergunta.

De acordo Gáveni Barbosa Valério, pós-doutoranda no Núcleo de Pesquisa em Compostos Bioativos da Universidade Federal de Uberlândia (NPCBio/UFU), isso acontece porque as bananas produzem um gás chamado etileno, que acelera o amadurecimento dos frutos. “No cacho, a produção desse gás é equilibrada, mas quando separadas, a concentração de etileno ao redor de cada banana pode ser maior, o que aumenta o amadurecimento, levando ao apodrecimento”, explica.

Além disso, Valério destaca que manter a fruta pendurada é benéfico para sua preservação, pois permite que o gás etileno se espalhe, evitando sua concentração e, consequentemente, um amadurecimento mais rápido. A estratégia também evita que as bananas sofram outros danos, como esmagamentos, garantindo maior duração.

 

O #CiênciaResponde é uma seção do portal Comunica UFU em que leitores e toda a comunidade enviam suas dúvidas sobre ciência. A partir delas, a equipe de comunicação entra em contato com pesquisadores da UFU para respondê-las. Caso queira participar, basta enviar sua dúvida com a hashtag #CiênciaResponde para o e-mail comunicaciencia@dirco.ufu.br, para as redes sociais da UFU ou para o WhatsApp (34) 99948-4655. 


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