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Tecnologia

Estudantes de Engenharia conquistam pódio na Competição Brasileira de Robótica com robôs que jogam futebol sozinhos

As máquinas conseguem realizar as ações por meio de inteligência artificial

Publicado em 03/11/2025 às 12:50 - Atualizado em 12/11/2025 às 09:36

Alunos de quatro cursos diferentes ajudaram na criação do projeto (Foto: arquivo pessoal/Pedro Henrique Peres))

A Equipe de Desenvolvimento em Robótica Móvel (Edrom), composta por 17 estudantes da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), ficou em terceiro lugar na Competição Brasileira de Robótica 2025 (CBR). O evento aconteceu em Vitória - ES e é a maior disputa de robótica e inteligência artificial do Brasil. O grupo criou todos os sistemas dos robôs humanoides que jogam futebol sozinhos:  inteligência artificial,  elétrico e mecânico. 

A CBR é composta por diversas ligas, entre elas a Humanoid Soccer League, na qual os participantes competiram. Com a divisão de tamanho dos robôs, os estudantes precisaram desenvolver um sistema em que os dispositivos devem andar, correr, e chutar a bola de uma forma dinâmica, tentando manter o equilíbrio e a percepção visual tanto da bola, quanto dos outros jogadores no campo. 

Pedro Henrique Peres, estudante de Engenharia Mecatrônica e integrante da Edrom, explica como funciona a competição: “O limite de máquinas é 4 por equipe, com a intenção de ser um jogo 4x4. Entretanto, pelo alto custo, poucas equipes têm essa quantidade de robôs. Por isso, jogamos de forma justa e colocamos a quantidade que o adversário consegue colocar na partida.”

Atualmente, os estudantes de Uberlândia têm duas máquinas, um goleiro e um atacante. Elas foram responsáveis pela garantia do pódio, que se deu pelas cinco partidas disputadas na competição: uma vitória, uma derrota e três empates. 

Conheça a Edrom

A equipe é orientada pelo professor Rogério Gonçalves do curso de Engenharia Mecânica da UFU e composta por 17 estudantes da instituição, sendo 11 do curso de Engenharia Mecatrônica, quatro de Engenharia Biomédica, um da Engenharia Elétrica e uma da Engenharia Civil. O trabalho do Edrom iniciou no começo do ano, ao separarem as tarefas específicas para cada divisão do grupo, com a intenção de melhorar o que já tinham e atingir um projeto melhor. “Precisamos de bastante divulgação e recursos financeiros para desenvolvermos os dispositivos, que têm seus custos. Devido a complexidade dos problemas, realizamos muitos testes e pesquisas antes para chegarmos a um resultado ótimo. Além disso, temos que aprender constantemente a nos adaptarmos a imprevistos que acontecem, como falta ou falha de equipamentos e baixo orçamento”, conta Peres.

Depois do resultado deste ano, as expectativas da equipe para a próxima competição são altas: “Estamos nos estruturando de forma ainda mais robusta para podermos alcançar o primeiro lugar da liga. Por isso, iremos direcionar nosso aprendizado e capacidade para desenvolver tecnologias novas, implementar sistemas robustos e aprender com os erros”, finaliza o estudante.

 

 

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Palavras-chave: Robô futebol competição

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