Publicado em 09/08/2022 às 17:27 - Atualizado em 22/08/2023 às 16:39
Ouça e saiba como cafés podem passar de commodities baratas para iguarias que podem ter seu valor de venda multiplicado por dezenas de vezes (arte: Viviane Aiko)
Segundo a Organização Internacional do Café (OIC), o mundo consumiu cerca de 90 milhões de sacas em 1991. Já em 2020 foram mais de 167 milhões de sacas. O consumo crescente do grão tem o potencial de fortalecer a produção no Brasil, já que esta é uma das principais atividades agrícolas do país e só em 2021 rendeu 6,2 bilhões de dólares à economia interna.
O companheiro diário que não sai da mesa de boa parte dos brasileiros é motivador de pesquisa aqui e em outros países. É o caso do projeto “Da Semente à Xícara”, no qual 28 pesquisadores em três continentes de diferentes áreas do conhecimento e de nove instituições, inclusive a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), se uniram para entender como a cadeia produtiva do café pode ser melhorada por meio de uma altíssima quantidade de dados.
No episódio #59 do podcast Ciência ao Pé do Ouvido, a doutora Líbia Diniz Santos, docente na Faculdade de Engenharia Química (Fequi/UFU) e pesquisadora associada do projeto, explica como cafés podem passar de commodities baratas para iguarias que podem ter seu valor de venda multiplicado por dezenas de vezes. Laurence Rodrigues do Amaral, docente na Faculdade de Computação (Facom/UFU) e pesquisador principal, fundamenta como são colhidas e tratadas tantas informações e de que maneira a Ciência de Dados pode ajudar em tomadas de decisão.
Integrantes da pesquisa em Patos de Minas. (Foto: Acervo dos pesquisadores)
Embora muitos testes sejam feitos em laboratório e dependam de mensurações precisas, há também um profissional responsável por provar e classificar o resultado final da produção, os chamados Q-Graders. A Aline Duarte trabalha na área desde 2019 e detalha quais são os parâmetros avaliados após a torra da semente. Participaram ainda o graduando em Engenharia Eletrônica e de Telecomunicações (UFU) Igor de Braga Santos e a dona de uma das fazendas parceiras neste projeto de pesquisa, a psicóloga Cristina Bruxel.
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