Publicado em 21/07/2017 às 20:52 - Atualizado em 09/06/2025 às 22:15
"Desenvolver uma tecnologia para inclusão é uma inovação", disse Renata Carmo de Oliveira (Foto: Diélen Borges)
Terminou nesta sexta-feira (21/7) o minicurso Inclusão Versus Inovação, ministrado pela professora Renata Carmo de Oliveira, do Instituto de Biologia (Inbio/UFU), na 69ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Belo Horizonte (MG).
Outra ministrante da atividade foi a docente Izabella Scalabrini Saraiva, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG). O objetivo do minicurso foi apresentar um olhar e uma reflexão sobre a inclusão no contexto social, educacional e do planejamento docente.
“Foi muito gratificante esse minicurso para mim. Eu estou aqui não só representando a UFU, mas também a Sociedade Botânica do Brasil, que foi convidada pela SBPC, assim como todas as sociedades científicas”, afirma Oliveira. “Nós tivemos um grupo excelente, com pessoas que já têm uma certa experiência, que já convivem com essa questão da inclusão”, avalia a professora da UFU.
Oliveira explica que desenvolver uma tecnologia para inclusão é uma inovação. “Eu fico muito feliz de saber que nós, em Uberlândia, temos um grupo que pensa sobre inclusão. A Faculdade de Educação, nosso Cepae [Centro de Ensino, Pesquisa, Extensão e Atendimento em Educação Especial] e várias iniciativas que estão distribuídas por nossa universidade”.
Entre o público do minicurso havia estudantes de diferentes áreas, como Química, Letras, Terapia Ocupacional e Ciência da Computação, além de professores da educação básica. “É uma diversidade muito promissora e estimulante. Cada um trouxe um pouco trouxe um pouco do que vive e isso é um encontro mesmo. Precisamos estar em grupo, relatando as nossas experiências para que esse conhecimento e essas ações sejam aglutinadas e realmente colocadas para todos”, afirma.
A docente da Biologia defende uma maior participação dos pesquisadores no evento da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. “A SBPC foi muito importante na minha formação acadêmica. Depois a gente vai caminhando para um lado mais especializado nas nossas sociedades específicas e meio que se distancia”, recorda Oliveira. “Mas como eu falei com a professora Ana Bonetti [do Instituto de Genética e Bioquímica da UFU], que participa da diretoria da SBPC, nós precisamos retornar à SBPC. Ela é muito importante. É um fórum de discussão, de encontros, que é muito promissor para qualquer pessoa em formação”, define a pesquisadora.
Medicalização e judicialização da vida
Professora Silvia Maria Cintra da Silva coordenou conferência na quinta-feira (21/7) (Foto: Diélen Borges)
A professora Silvia Maria Cintra da Silva, do Instituto de Psicologia (IP/UFU), coordenou, na tarde de quinta-feira (21/7), a conferência Medicalização e Judicialização da Vida: Contribuições da Psicologia e da Farmácia para o Debate. A conferência foi proposta pela Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (Abrapee).
A docente Celia Machado Gervasio Chaves, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), falou sobre a parte de medicalização, abordando o papel do farmacêutico na promoção do uso racional de medicamentos. A reflexão sobre a judicialização da vida, da sociedade e da educação foi feita pela professora Déborah Rosária Barbosa, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
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SBPC na UFMG
69ª Reunião da SBPC
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
Palavras-chave: SBPC 69ª Reunião da SBPC Ciência pesquisa
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